Jowilton
Amaral da Costa, um dos autores da The King,
é cirurgião-dentista formado pela Universidade federal de Sergipe.
Nasceu no dia quinze de julho de mil novecentos e setenta e três em
Fortaleza-CE. Tem dois contos publicados pela Editora Multifoco: Com
A Benção De Deus na antologia policial Os Matadores Mais Cruéis
Que Conheci e O Diário De Um Soldado Colérico no livro Contos
Medonhos. É casado, pai de duas meninas, e hoje mora em Nossa
Senhora de Lourdes-SE, uma pequena e pacata cidade fincada no sertão
sergipano. Contato com o autor (jowiltoncosta@gmail.com).
- Jowilton, como você e a literatura se conheceram?
Meu nome é
Jowilton Amaral da Costa e conheci a literatura há muito tempo.
Tenho a lembrança de ainda muito menino ver meu pai abrir caixas de
livros no meio da sala de nosso apartamento em Brasília, eu devia
ter de cinco para seis anos, não mais que isso, lá pelos idos de
1979. Meu pai comprava os livros das editoras pelo correio, então,
chegavam coleções completas de vários autores, tanto nacionais
como estrangeiros, livros clássicos da literatura. Esse foi meu
primeiro contato com os livros. No entanto, só fui lê-los muito
tempo depois. Comecei a gostar mesmo de ler na adolescência com os
livros da coleção Vagalume. Sempre pensei em escrever, mas nunca
escrevia, sempre deixava para depois. No ano de 2002, quando residia
em Salvador, iniciei uns rabiscos em folhas de papel almaço e
durante reuniões de fim de ano na casa de amigos eu os forçava a
ouvir o que eu escrevia. Mas isso durou pouco e fiquei sem escrever
por quase dez anos, só retornando em 2010, e de lá pra cá não
parei mais.
- Por que a profissão de escritor lhe interessou?
A
literatura ainda não é profissão para mim. Sou Cirurgião-Dentista,
e é com a Odontologia que sustento a mim e a minha família.
- Por que participar de uma antologia?
Participar
de antologia, em minha opinião, é a maneira mais fácil de divulgar
o nome de um escritor iniciante, como é o meu caso, por exemplo.
Publicando um conto num livro de coletâneas você tem a certeza que
seu texto será lido em várias regiões do país, já que as
antologias reúnem autores de todo o Brasil. Além disso, a maioria
das antologias organizadas pelas editoras é sem custo para o
escritor.
- Fale um pouco sobre a The King?
Acho
que a The King será um grande sucesso, um marco na literatura de
terror. Uma reunião de contos muito bem escritos. Fosse só isso já
seria ótimo, contudo, a excelência virá com a lapidação feita
pelos organizadores da antologia, que reúnem talento, amor e muita
dedicação no que fazem.
- Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?
Sinceramente?
Não faço a mínima ideia (risos). Provavelmente é muito trabalhoso
e requer muita dedicação, mas, confio muito nos profissionais
envolvidos.
- Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?
Estou
no mercado há pouco tempo. Comecei a escrever há apenas dois anos,
e consegui publicar dois contos neste período, ambos pela Multifoco
Sul, e o meu conto na antologia The King será o terceiro publicado,
então, não tenho do que reclamar. Mas, iniciativas como essas
feitas pela Multifoco deveriam ser seguidas por todas as outras
editoras nacionais. Não só as pequenas e médias, mas também
editoras grandes e reconhecidas deveriam voltar suas atenções para
os novos autores e com isso impulsionar a literatura nacional e
incentivar a leitura.
- Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?
Em
minha opinião é muito difícil viver de literatura no Brasil.
- De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?
A
internet é fundamental na minha vida de escritor, sem ela nunca
teria conhecido outros escritores, sites e grupos de literatura. Sem
a internet o caminho seria muito mais complicado e árduo. Foi pela
internet que conheci o Afobório, que me fez o convite para publicar
o meu primeiro conto.
- Qual a influência de Stephen King em sua literatura?
A
influência dele é grande. Ele escreve de forma diferenciada
histórias de suspense e terror. Ele sabe como ninguém prender
nossas atenções com suas narrativas aterrorizantes. Para escrever
contos de terror é obrigatório ler o mestre Stephen King.
- Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Tenho
um livro solo de contos, mas, que não saíra tão breve. Pretendo
correr atrás de seletivas de antologias e conseguir publicar o maior
número de contos possíveis e começar a ganhar reconhecimento como
contista e depois... Bom, o depois fica para depois. Tenho dois
contos já publicados pela Editora Multifoco, são eles: Com A Benção
De Deus no livro Os Matadores Mais Cruéis Que Conheci e O Diário De
Um Soldado Colérico na antologia Contos Medonhos. O Amaldiçoado G.
T. Sullivam será meu terceiro conto publicado pela editora
Multifoco. Tenho alguns contos concorrendo em seletivas realizadas
por outras editoras.
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