Afobório é o
pseudônimo do gaúcho Alexandre Durigon, organizador e um dos autores da The King. Editor e revisor de texto, tem
participação em várias antologias, um romance e apresenta como seu mais novo
trabalho o livro, Contos de Amor e Crime — Um Romance Violento. Demais escritos
do autor você encontra em (www.afoborio.blogspot.com.br) e pela internet afora.
E-mail para contato (afoborio@gmail.com).
1.
Afobório, como você e a literatura se
conheceram?
Quando pequeno
tive febre reumática e fiquei um bom tempo sem conseguir andar. Como não podia
jogar futebol com meus amigos ganhei gosto pela leitura.
2.
Por que a profissão de escritor lhe
interessou?
Bem, eu
sempre gostei de escrever, desde muito cedo, acho que essa curtição veio junto
com a vontade de ler, e quando conheci o livro ‘A Coisa, do Stephen King’ eu
pirei a cabeça. ‘É isso que quero fazer’ pensei. Acho que escrever uma boa
estória é a maior coisa que um homem pode fazer.
3.
Por que participar de uma antologia?
Vejo como
uma excelente maneira de divulgar o que a gente escreve, porque a antologia vai
muito longe. Além do mais, eu tenho um apreço muito grande pelo conto. Na minha
visão, quanto mais curto o texto, mais oportunidade você tem de que alguém leia
e talvez, goste.
4.
Fale um pouco sobre a The King?
Eu acho que
essa antologia tem uma qualidade muito boa. Além do mais, percebo que o time de
autores que está aqui tem um comportamento profissional e isso eleva o nível do
livro. Para quem gosta do gênero é uma excelente leitura.
5.
Como você define o processo que envolve
a compilação de uma antologia?
Complexo! E
para fazer uma boa antologia você tem que querer de verdade.
6.
Como você vê o mercado editorial
brasileiro para os novos autores?
Eu acho que
temos excelentes chances, só que a grande maioria perde tempo reclamando. Eu
sempre digo que ‘Tem a turma que faz chover e a que espera por ela. E quem age
com profissionalismo faz chover e consegue’.
7.
Em sua opinião, é possível viver de
literatura no Brasil?
Eu acho que
é! Eu trabalho só com literatura. Mas é claro que essa coisa de viver
exclusivamente da venda do seu livro é impossível. Para abraçar a literatura é
preciso ter qualidade e coragem. E digo mais, quando você pensa em pagar as
suas contas com literatura, não pode querer ter vida de rico famoso, certas
utopias só existem no romantismo do cinema e na indústria cultural de massa. Agora,
sem dúvida nenhuma que um cara com a cabeça enfiada no meio da grana pode
publicar um livro e se tornar um escritor. E com base na experiência que tenho
o que eu vejo e ouço muito é gente pensando em escrever um livro, ‘bombar’ e
ficar famoso e milionário de cara, e nessas horas eu tenho uma vontade...
8.
De que maneira a internet atua em sua
vida de escritor?
Ela me é
fundamental. O internauta sempre foi meu aliado.
9.
Qual a influência de Stephen King em sua
literatura?
Bem, ele me
inspira de todas as formas possíveis. Gosto não só da estrutura do texto do
King, como também do poderio que só as palavras dele conseguem ter. E se um dia
eu escrever uma unha do que escreve o King, poderei dizer ‘Sou um homem de
muita sorte’.
10.
Para encerrar: quais teus planos daqui
pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Concluí o
meu segundo romance ‘Contos de Amor e Crime — Um Romance Violento’. Pretendo rodá-lo
o mais rápido possível. Contudo, atualmente ando correndo muito com as edições
e as revisões, mas se tudo sair como acredito, lançarei ainda esse ano a porra
do livro. No mais, tenho várias antologias em andamento, entre elas destaco ‘O
Mistério Das Sombras’ que homenageia o Poe, assim como fizemos com o King.
De resto,
sorte, luz e King, sempre!
Entrevista realizada
pela Editora Multifoco – Unidade Sul
A entrevista ficou bacana. O livro será um sucesso.
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