sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Última sinopse de conto anunciada: “Zumbi”

Para Violeta seu namoro com Daniel não podia ser mais perfeito, mesmo escondendo do seu namorado o fato de ser uma bruxa. Porém a vida é cheia de surpresas desagradáveis, numa noite trágica de caçada Daniel é morto ao ser atingindo por engano por uma flecha de um arqueiro. Todo o mundo de Violeta desmoronou então numa tentativa desesperada Violeta convoca uma legião de demônios para o corpo vazio do seu namorado o transformado em um zumbi.

“Zumbi”, de Thiago B. Lucarini, está na Antologia The King Vol.II

Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Nova sinopse de conto anunciada: “Um Grito Na Escuridão”

Agnes e Daniel, dominados por uma infrene monotonia, decidem desvendar um dos maiores mistérios que cerca um afastado e inóspito povoado. O enigma gira em torno de Obed’s Manor, a mansão construída no alto de um penhasco, que fora abandonada e que recebera, no decorrer dos anos, a fama de mal assombrada. Quais segredos permutam o solo ancestral daquele lugar? Isso, Agnes e Daniel tentarão descobrir...

“Um Grito Na Escuridão”, de Robson Gundim, está na Antologia The King Vol.II

Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .

Entrevista com os autores da The King (41): Zé Wellington


Zé Wellington, um dos autores da The King, é administrador por formação, mas escritor por paixão. Como quadrinista, é editor do Gattai Zine e criador e roteirista do projeto Interludio, indicado ao Troféu HQMIX 2010 na categoria melhor edição única independente. Na literatura fantástica, tem participado de diversas coletâneas e revistas especializadas, entre elas a Somnium (publicação do Clube dos Leitores de Ficção Científica do Brasil) e a coletânea História Fantástica do Brasil (Editora Estronho). Mora em Sobral, no Ceará, com sua esposa e, como não podia deixar de ser, seus cinco gatos. Contato com o autor (zewellington@live.com).

1.      Zé Wellington, como você e a literatura se conheceram?

Quando eu fazia a quinta série, minha mãe sempre comprava todos os livros paradidáticos no início do ano. Se os outros garotos gostavam de jogar videogame, eu preferia devorar todos os livros antes das aulas iniciarem. Mas foi só quando comecei a fazer quadrinhos que senti que também poderia me aventurar na literatura.


2.      Por que a profissão de escritor lhe interessou?
Não exerço profissionalmente a literatura ainda, sou administrador por formação. Mas contar histórias é algo que me fascina. Ando pelas ruas sonhando com elas, então por que não colocá-las no papel?

3.      Por que participar de uma antologia?
Para um autor sem romances publicados, ter a possibilidade de mostrar seu trabalho junto de outros autores é sempre interessante. É um caminho mais fácil para chegar aos seus primeiros leitores.

4.      Fale um pouco sobre a The King?

Seria IMPOSSÍVEL ficar de fora desta antologia em homenagem ao rei. É minha grande influência na literatura. Coincidentemente tinha feito um conto baseado numa ideia que tive lendo um texto do Stephen King (“Parto em casa”, publicado no Brasil na coletânea Pesadelos e Paisagens Noturnas – Volume 1) que estava guardado esperando um lugar para ser publicado. Encontrou sua casa natural.


5.      Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?

Deve ser estafante ler tantos inscritos e escolher os melhores. Mas foi bacana a forma como os organizadores envolveram os participantes. Disponibilizar-se para editar uma antologia nesse porte é um trabalho louvável.


6.      Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?

Ainda não vivemos o mundo ideal, mas muito já se conseguiu. As possibilidades de autopublicação parecem cada vez mais reais e o número de editoras pequenas vem aumentando, possibilitando a publicação de mais livros. As perspectivas são as melhores.


7.      Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?

Sim, já que existem autores que assim o fazem. Mas ainda é um mercado para poucos, como a maioria das atividades relacionadas à cultura no país.


8.      De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?

Em todas. Não consigo imaginar algum conto meu publicado em um mundo sem internet. É, sem dúvida, a melhor forma de criar uma rede de contatos e entender o que está acontecendo no meio literário.


9.      Qual a influência de Stephen King em sua literatura?

A forma como King brinca com a luz e as sombras nos seus contos é um caminho que eu busco nos meus textos. A naturalidade com a qual ele passeia pela fantasia, fortemente engrenada nos dramas pessoais dos seus personagens, é única e é um patamar que eu desejo atingir.


10.  Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?

Estou finalizando meu primeiro livro, um terror sobrenatural no Brasil colônia. Além disso, minha primeira graphic novel, financiada por um edital cultural, está avançada e tem previsão de lançamento ainda em 2013. Pela frente vêm também várias publicações em antologias do gênero de literatura fantástica e de quadrinhos.


Entrevista realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Nova sinopse de conto anunciada: “Vizinhos”

Laura é uma mulher instável. Após sofrer um grande trauma muda-se de cidade para recomeçar a vida. Lá conhece novas pessoas. Porém não consegue superar as tristezas e passa a viver em um mundo de loucuras e pesadelos.

“Vizinhos”, de Gabriela C. Marra, está na Antologia The King Vol.I

Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .

Entrevista com os autores da The King (40): Wuldson Marcelo



Wuldson Marcelo é um dos autores da The King. Corintiano apaixonado por literatura e cinema, nascido em mil novecentos e setenta e nove, em Cuiabá, que possui Mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea e graduação em Filosofia (ambos pela UFMT). É revisor de textos, colunista da Revista Biografia (http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com.br) e autor do livro de contos Subterfúgios Urbanos (Editora Multifoco-RJ, dois mil e treze). Contato com o autor (wuldsonbergman@hotmail.com).

1.      Wuldson Marcelo, como você e a literatura se conheceram?
Nos livros didáticos do ensino fundamental. Quando não tinha mais nada para estudar, minha mãe mandava-me ler os contos, poemas e trechos de romances que serviam para interpretação de textos das próximas aulas. E assim nunca mais parei. E, aos dezessete, comecei a escrever para valer. As primeiras tentativas não foram nem um pouco razoáveis. Creio que depois encontrei o rumo.

2.      Por que a profissão de escritor lhe interessou?
É a única forma que encontro para dar vida ao que se cala na garganta.
        
3.      Por que participar de uma antologia?
A antologia proporciona a chance de seu texto encontrar ressonância entre textos, constituir um diálogo fomentado apenas pelo texto e que encontra a possibilidade de se deparar com uma produção que indique inovação ou padronização. O importante em uma antologia é esse cruzamento de gostos, de referências que se pode encontrar em autores que concebem a literatura próxima aos experimentos que você está ensejando.

4.      Fale um pouco sobre a The King?
A The King é uma antologia que contribui para um passeio pela literatura fantástica. É ótimo exercitar como leituras que você faz, mas que não são as influências mais marcantes na sua literatura, desenvolvem-se em um texto, quando um tema proposto te desafia a uma incursão nesses territórios mais tenebrosos e fantasiosos da literatura. O terror em meus textos é mais realista, fruto da violência urbana ou das emoções incontroláveis.

5.      Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?
É um processo de lapidação, no qual frustração e encanto andam juntos. A partir da proposta e de uma boa divulgação, o recebimento de textos nos leva a perceber o quanto a literatura corre pelo mundo e só espera um local, um meio para resplandecer, confundir, dar a conhecer modos de perceber e criar vida.

6.      Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?
Complicado. Em Cuiabá, principalmente. É preciso buscar alternativas, tentar ser independente, usar a Internet, ou entrar chutando a porta. Porém, é preciso lutar contra “Jogos Vorazes” e afins, autoajuda e semelhantes, biografias de fenômenos esdrúxulos e similares. Às vezes é uma disputa injusta num país em que não se incentiva a leitura e os livros são caros.

7.      Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?
Não. Só se for um fenômeno de vendas. Mas sim, também, se viver significa respirar literatura e tê-la como algo fundamental. Nesse sentido, se vive de literatura.

8.      De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?
A internet me ajudou a ser lido, conquistar publicações em sites, revistas e também jornais impressos. E auxilia-me na divulgação dos textos e projetos. É preciso usar a internet a nosso favor, assim abrindo espaço para os livros e para os escritores/amigos com os quais colaboro.

9.      Qual a influência de Stephen King em sua literatura?
Eu sou um grande fã do Stephen King, contudo ele não é uma influência em minha literatura. Eu adoro “Carrie”, e por isso arrisquei escrever algo próximo a essa estória chocante e tão envolvente.

10.  Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Daqui a algum tempo será lançada a coletânea “Beatniks, malditos e marginais em Cuiabá: literatura na ‘Cidade Verde”, que organizo junto com Cinthia Andressa de Lima e Jana Lauxen, para a Multifoco. Pretendo correr atrás da publicação de meu primeiro livro de contos escrito, “Obscuro-shi”. E quero preparar uma antologia de contos sobre mitologia e religiões afro-brasileiras, que organizarei com o escritor Thiago Costa. Além de finalizar o romance “Lígia entre nós”, que está inacabado e precisa de uma bela lapidada.



Entrevista realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Nova sinopse de conto anunciada: “Submundo Virtual: O Mal Nem Sempre Está Tão Longe”

A internet que conhecemos revela apenas uma pequena parcela do que realmente ela tem para oferecer, tudo o mais está escondido em camadas inferiores. Quando se penetra nas suas camadas mais profundas, coisas estranhas e macabras podem ser reveladas e no momento em que Jonas é levado a navegar pelos lugares sombrios do universo virtual, impulsionado pela curiosidade, um difícil dilema lhe é apresentado, envolvendo-o numa trama que pode lhe custar à própria vida. Ele se vê perdido entre fazer o que é certo, e correr um risco desconhecido, ou permanecer inerte, mas seguro. Será que Jonas encontrará alguma saída? Ou seu destino foi traçado no momento em que ele se aventurou pela Deep Web?

“Submundo Virtual: O Mal Nem Sempre Está Tão Longe”, de Cyro Brayner, está na Antologia The King Vol.II

Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .

Entrevista com os autores da The King (39): Vinicius Cardoso



Vinicius G.S. Cardoso, um dos autores da The King, é um escritor amador de dezoito anos. Sempre foi fissurado por livros e desde que descobriu esse mundo aos sete anos — com Harry Potter e a Pedra Filosofal — descobriu o quanto gostava de imaginar e criar coisas. Aos treze escreveu sua primeira fanfic. Aos quinze descobriu os livros do mestre do terror e a partir daí começou a escrever seus próprios contos, com temas dos mais variados. Contato com o autor (vinigabriel15@hotmail.com).

1.      Vinicius, como você e a literatura se conheceram?

Aos sete anos, quando comprei meu primeiro livro do Harry Potter. A história era diferente de tudo que eu jamais havia visto, e os personagens eram muitos carismáticos e os vi como meus amigos por muito tempo. A partir daí me interessei por todo tipo de história que me pareceu interessante e envolvente.

2.      Por que a profissão de escritor lhe interessou?
Criar sempre foi algo que me inspirou. Desde pequeno já inventava histórias para meus brinquedos, e criava aventuras. O cinema também me ajudou muito, as histórias que se passavam nas telas me entretiam e me inspiravam também. Eu queria criar histórias como aquelas

3.      Por que participar de uma antologia?

Primeiramente pelo desafio de escrever algo inusitado, puxar os limites e ver o que sai. Pensar uma semente de história e vê-la germinar. Em segundo lugar a intenção de gerar algum reconhecimento, quero que as pessoas leiam o que eu tenho a escrever e espero que elas gostem

4.      Fale um pouco sobre a The King?

A antologia realmente foi um desafio que me atraiu muito. Há muito tempo leio as histórias do Mestre, e me interessei muito no desafio de escrever o meu próprio conto de terror. Isso e o apoio dos meus amigos me motivaram a escrever a história que mais me interessava contar. Uma das, já que a ideia me motivou a escrever outras coisas

5.      Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?

Acho que uma antologia não é só sobre reunir escritores de qualidade, mas também escritores interessados e que tem potencial. Acredito que seja importante essa compilação para o público notar os talentos que temos por aí, notar a quantas histórias estão esperando para serem contadas, quantos lugares, eventos, personagens e talentos novos nós todos temos para descobrir

6.      Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?

Claramente está crescendo, hoje em dia temos muitos talentos se destacando no Brasil e afora, com excelente material. Como Carolina Munhóz, Raphael Draccon, Afonso Solano. São histórias incrivelmente originais e é o que está faltando hoje em dia. Acho mesmo que o povo brasileiro tem muita criatividade e histórias originais para contar, acho bom que a editora esteja dando essa oportunidade para todos nós e para a literatura brasileira

7.      Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?

Acredito que sim. Porém é difícil, o público brasileiro não se volta muito para a arte nacional como um todo, mas acho que uma grande obra pode conquistar o publico daqui, e faze-los perceber que o brasileiro tem um potencial artístico muito forte. Como Tropa de Elite, por exemplo, ajudou a acabar com esse tabu e muitas obras literárias nacionais ganham muito espaço aqui, e também lá fora. Como os quadrinhos brasileiros, dá pra citar um sem nome de artistas que estão ficando famosos lá fora e que ainda não tem reconhecimento suficiente no Brasil, mas são bem sucedidos.

8.      De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?

A internet é uma fonte inesgotável de referência, cultura, arte e por muitas vezes é um excelente guia, afinal nela está contida vários tipos de mídia, e para se escrever um livro ou até mesmo um conto consultar livros pode ser o suficiente, mas ir atrás de vídeos, filmes, imagens, quadrinhos e até outros textos pode ser ainda melhor.

9.      Qual a influência de Stephen King em sua literatura?

Stephen sabe como explorar o psicológico de seus personagens, afinal é aí que o terror está, na mente. É assim que eu procuro escrever os meus contos, de uma visão subjetiva. Aquilo é um fantasma? É uma voz? Ou é só um galho quebrando? Os personagens raramente se dão conta de que estão num cenário de terror até o ultimo segundo, e é assim que quero que o leitor se sinta, como nos livros de Stephen King, que tudo é suspense, até o ultimo segundo, quando não há escapatória e o terror entra.

10.  Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?

Já tenho seis capítulos de um livro próprio, de ficção, pretendo que seja só um, porém tenho uma série de contos finalizados, e outros que começaram como contos, mas tem potencial para um, dois ou mais livros. Por enquanto estou tentando criar um livro com material bom, simples e de qualidade, para lançar no mercado e caso haja uma resposta boa pretendo lançar livros melhores e mais complexos e quem sabe um dia ganhar dinheiro com minha literatura e minhas histórias.


Entrevista realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul