sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Última sinopse de conto anunciada: “Zumbi”

Para Violeta seu namoro com Daniel não podia ser mais perfeito, mesmo escondendo do seu namorado o fato de ser uma bruxa. Porém a vida é cheia de surpresas desagradáveis, numa noite trágica de caçada Daniel é morto ao ser atingindo por engano por uma flecha de um arqueiro. Todo o mundo de Violeta desmoronou então numa tentativa desesperada Violeta convoca uma legião de demônios para o corpo vazio do seu namorado o transformado em um zumbi.

“Zumbi”, de Thiago B. Lucarini, está na Antologia The King Vol.II

Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Nova sinopse de conto anunciada: “Um Grito Na Escuridão”

Agnes e Daniel, dominados por uma infrene monotonia, decidem desvendar um dos maiores mistérios que cerca um afastado e inóspito povoado. O enigma gira em torno de Obed’s Manor, a mansão construída no alto de um penhasco, que fora abandonada e que recebera, no decorrer dos anos, a fama de mal assombrada. Quais segredos permutam o solo ancestral daquele lugar? Isso, Agnes e Daniel tentarão descobrir...

“Um Grito Na Escuridão”, de Robson Gundim, está na Antologia The King Vol.II

Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .

Entrevista com os autores da The King (41): Zé Wellington


Zé Wellington, um dos autores da The King, é administrador por formação, mas escritor por paixão. Como quadrinista, é editor do Gattai Zine e criador e roteirista do projeto Interludio, indicado ao Troféu HQMIX 2010 na categoria melhor edição única independente. Na literatura fantástica, tem participado de diversas coletâneas e revistas especializadas, entre elas a Somnium (publicação do Clube dos Leitores de Ficção Científica do Brasil) e a coletânea História Fantástica do Brasil (Editora Estronho). Mora em Sobral, no Ceará, com sua esposa e, como não podia deixar de ser, seus cinco gatos. Contato com o autor (zewellington@live.com).

1.      Zé Wellington, como você e a literatura se conheceram?

Quando eu fazia a quinta série, minha mãe sempre comprava todos os livros paradidáticos no início do ano. Se os outros garotos gostavam de jogar videogame, eu preferia devorar todos os livros antes das aulas iniciarem. Mas foi só quando comecei a fazer quadrinhos que senti que também poderia me aventurar na literatura.


2.      Por que a profissão de escritor lhe interessou?
Não exerço profissionalmente a literatura ainda, sou administrador por formação. Mas contar histórias é algo que me fascina. Ando pelas ruas sonhando com elas, então por que não colocá-las no papel?

3.      Por que participar de uma antologia?
Para um autor sem romances publicados, ter a possibilidade de mostrar seu trabalho junto de outros autores é sempre interessante. É um caminho mais fácil para chegar aos seus primeiros leitores.

4.      Fale um pouco sobre a The King?

Seria IMPOSSÍVEL ficar de fora desta antologia em homenagem ao rei. É minha grande influência na literatura. Coincidentemente tinha feito um conto baseado numa ideia que tive lendo um texto do Stephen King (“Parto em casa”, publicado no Brasil na coletânea Pesadelos e Paisagens Noturnas – Volume 1) que estava guardado esperando um lugar para ser publicado. Encontrou sua casa natural.


5.      Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?

Deve ser estafante ler tantos inscritos e escolher os melhores. Mas foi bacana a forma como os organizadores envolveram os participantes. Disponibilizar-se para editar uma antologia nesse porte é um trabalho louvável.


6.      Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?

Ainda não vivemos o mundo ideal, mas muito já se conseguiu. As possibilidades de autopublicação parecem cada vez mais reais e o número de editoras pequenas vem aumentando, possibilitando a publicação de mais livros. As perspectivas são as melhores.


7.      Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?

Sim, já que existem autores que assim o fazem. Mas ainda é um mercado para poucos, como a maioria das atividades relacionadas à cultura no país.


8.      De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?

Em todas. Não consigo imaginar algum conto meu publicado em um mundo sem internet. É, sem dúvida, a melhor forma de criar uma rede de contatos e entender o que está acontecendo no meio literário.


9.      Qual a influência de Stephen King em sua literatura?

A forma como King brinca com a luz e as sombras nos seus contos é um caminho que eu busco nos meus textos. A naturalidade com a qual ele passeia pela fantasia, fortemente engrenada nos dramas pessoais dos seus personagens, é única e é um patamar que eu desejo atingir.


10.  Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?

Estou finalizando meu primeiro livro, um terror sobrenatural no Brasil colônia. Além disso, minha primeira graphic novel, financiada por um edital cultural, está avançada e tem previsão de lançamento ainda em 2013. Pela frente vêm também várias publicações em antologias do gênero de literatura fantástica e de quadrinhos.


Entrevista realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Nova sinopse de conto anunciada: “Vizinhos”

Laura é uma mulher instável. Após sofrer um grande trauma muda-se de cidade para recomeçar a vida. Lá conhece novas pessoas. Porém não consegue superar as tristezas e passa a viver em um mundo de loucuras e pesadelos.

“Vizinhos”, de Gabriela C. Marra, está na Antologia The King Vol.I

Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .

Entrevista com os autores da The King (40): Wuldson Marcelo



Wuldson Marcelo é um dos autores da The King. Corintiano apaixonado por literatura e cinema, nascido em mil novecentos e setenta e nove, em Cuiabá, que possui Mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea e graduação em Filosofia (ambos pela UFMT). É revisor de textos, colunista da Revista Biografia (http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com.br) e autor do livro de contos Subterfúgios Urbanos (Editora Multifoco-RJ, dois mil e treze). Contato com o autor (wuldsonbergman@hotmail.com).

1.      Wuldson Marcelo, como você e a literatura se conheceram?
Nos livros didáticos do ensino fundamental. Quando não tinha mais nada para estudar, minha mãe mandava-me ler os contos, poemas e trechos de romances que serviam para interpretação de textos das próximas aulas. E assim nunca mais parei. E, aos dezessete, comecei a escrever para valer. As primeiras tentativas não foram nem um pouco razoáveis. Creio que depois encontrei o rumo.

2.      Por que a profissão de escritor lhe interessou?
É a única forma que encontro para dar vida ao que se cala na garganta.
        
3.      Por que participar de uma antologia?
A antologia proporciona a chance de seu texto encontrar ressonância entre textos, constituir um diálogo fomentado apenas pelo texto e que encontra a possibilidade de se deparar com uma produção que indique inovação ou padronização. O importante em uma antologia é esse cruzamento de gostos, de referências que se pode encontrar em autores que concebem a literatura próxima aos experimentos que você está ensejando.

4.      Fale um pouco sobre a The King?
A The King é uma antologia que contribui para um passeio pela literatura fantástica. É ótimo exercitar como leituras que você faz, mas que não são as influências mais marcantes na sua literatura, desenvolvem-se em um texto, quando um tema proposto te desafia a uma incursão nesses territórios mais tenebrosos e fantasiosos da literatura. O terror em meus textos é mais realista, fruto da violência urbana ou das emoções incontroláveis.

5.      Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?
É um processo de lapidação, no qual frustração e encanto andam juntos. A partir da proposta e de uma boa divulgação, o recebimento de textos nos leva a perceber o quanto a literatura corre pelo mundo e só espera um local, um meio para resplandecer, confundir, dar a conhecer modos de perceber e criar vida.

6.      Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?
Complicado. Em Cuiabá, principalmente. É preciso buscar alternativas, tentar ser independente, usar a Internet, ou entrar chutando a porta. Porém, é preciso lutar contra “Jogos Vorazes” e afins, autoajuda e semelhantes, biografias de fenômenos esdrúxulos e similares. Às vezes é uma disputa injusta num país em que não se incentiva a leitura e os livros são caros.

7.      Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?
Não. Só se for um fenômeno de vendas. Mas sim, também, se viver significa respirar literatura e tê-la como algo fundamental. Nesse sentido, se vive de literatura.

8.      De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?
A internet me ajudou a ser lido, conquistar publicações em sites, revistas e também jornais impressos. E auxilia-me na divulgação dos textos e projetos. É preciso usar a internet a nosso favor, assim abrindo espaço para os livros e para os escritores/amigos com os quais colaboro.

9.      Qual a influência de Stephen King em sua literatura?
Eu sou um grande fã do Stephen King, contudo ele não é uma influência em minha literatura. Eu adoro “Carrie”, e por isso arrisquei escrever algo próximo a essa estória chocante e tão envolvente.

10.  Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Daqui a algum tempo será lançada a coletânea “Beatniks, malditos e marginais em Cuiabá: literatura na ‘Cidade Verde”, que organizo junto com Cinthia Andressa de Lima e Jana Lauxen, para a Multifoco. Pretendo correr atrás da publicação de meu primeiro livro de contos escrito, “Obscuro-shi”. E quero preparar uma antologia de contos sobre mitologia e religiões afro-brasileiras, que organizarei com o escritor Thiago Costa. Além de finalizar o romance “Lígia entre nós”, que está inacabado e precisa de uma bela lapidada.



Entrevista realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Nova sinopse de conto anunciada: “Submundo Virtual: O Mal Nem Sempre Está Tão Longe”

A internet que conhecemos revela apenas uma pequena parcela do que realmente ela tem para oferecer, tudo o mais está escondido em camadas inferiores. Quando se penetra nas suas camadas mais profundas, coisas estranhas e macabras podem ser reveladas e no momento em que Jonas é levado a navegar pelos lugares sombrios do universo virtual, impulsionado pela curiosidade, um difícil dilema lhe é apresentado, envolvendo-o numa trama que pode lhe custar à própria vida. Ele se vê perdido entre fazer o que é certo, e correr um risco desconhecido, ou permanecer inerte, mas seguro. Será que Jonas encontrará alguma saída? Ou seu destino foi traçado no momento em que ele se aventurou pela Deep Web?

“Submundo Virtual: O Mal Nem Sempre Está Tão Longe”, de Cyro Brayner, está na Antologia The King Vol.II

Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .

Entrevista com os autores da The King (39): Vinicius Cardoso



Vinicius G.S. Cardoso, um dos autores da The King, é um escritor amador de dezoito anos. Sempre foi fissurado por livros e desde que descobriu esse mundo aos sete anos — com Harry Potter e a Pedra Filosofal — descobriu o quanto gostava de imaginar e criar coisas. Aos treze escreveu sua primeira fanfic. Aos quinze descobriu os livros do mestre do terror e a partir daí começou a escrever seus próprios contos, com temas dos mais variados. Contato com o autor (vinigabriel15@hotmail.com).

1.      Vinicius, como você e a literatura se conheceram?

Aos sete anos, quando comprei meu primeiro livro do Harry Potter. A história era diferente de tudo que eu jamais havia visto, e os personagens eram muitos carismáticos e os vi como meus amigos por muito tempo. A partir daí me interessei por todo tipo de história que me pareceu interessante e envolvente.

2.      Por que a profissão de escritor lhe interessou?
Criar sempre foi algo que me inspirou. Desde pequeno já inventava histórias para meus brinquedos, e criava aventuras. O cinema também me ajudou muito, as histórias que se passavam nas telas me entretiam e me inspiravam também. Eu queria criar histórias como aquelas

3.      Por que participar de uma antologia?

Primeiramente pelo desafio de escrever algo inusitado, puxar os limites e ver o que sai. Pensar uma semente de história e vê-la germinar. Em segundo lugar a intenção de gerar algum reconhecimento, quero que as pessoas leiam o que eu tenho a escrever e espero que elas gostem

4.      Fale um pouco sobre a The King?

A antologia realmente foi um desafio que me atraiu muito. Há muito tempo leio as histórias do Mestre, e me interessei muito no desafio de escrever o meu próprio conto de terror. Isso e o apoio dos meus amigos me motivaram a escrever a história que mais me interessava contar. Uma das, já que a ideia me motivou a escrever outras coisas

5.      Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?

Acho que uma antologia não é só sobre reunir escritores de qualidade, mas também escritores interessados e que tem potencial. Acredito que seja importante essa compilação para o público notar os talentos que temos por aí, notar a quantas histórias estão esperando para serem contadas, quantos lugares, eventos, personagens e talentos novos nós todos temos para descobrir

6.      Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?

Claramente está crescendo, hoje em dia temos muitos talentos se destacando no Brasil e afora, com excelente material. Como Carolina Munhóz, Raphael Draccon, Afonso Solano. São histórias incrivelmente originais e é o que está faltando hoje em dia. Acho mesmo que o povo brasileiro tem muita criatividade e histórias originais para contar, acho bom que a editora esteja dando essa oportunidade para todos nós e para a literatura brasileira

7.      Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?

Acredito que sim. Porém é difícil, o público brasileiro não se volta muito para a arte nacional como um todo, mas acho que uma grande obra pode conquistar o publico daqui, e faze-los perceber que o brasileiro tem um potencial artístico muito forte. Como Tropa de Elite, por exemplo, ajudou a acabar com esse tabu e muitas obras literárias nacionais ganham muito espaço aqui, e também lá fora. Como os quadrinhos brasileiros, dá pra citar um sem nome de artistas que estão ficando famosos lá fora e que ainda não tem reconhecimento suficiente no Brasil, mas são bem sucedidos.

8.      De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?

A internet é uma fonte inesgotável de referência, cultura, arte e por muitas vezes é um excelente guia, afinal nela está contida vários tipos de mídia, e para se escrever um livro ou até mesmo um conto consultar livros pode ser o suficiente, mas ir atrás de vídeos, filmes, imagens, quadrinhos e até outros textos pode ser ainda melhor.

9.      Qual a influência de Stephen King em sua literatura?

Stephen sabe como explorar o psicológico de seus personagens, afinal é aí que o terror está, na mente. É assim que eu procuro escrever os meus contos, de uma visão subjetiva. Aquilo é um fantasma? É uma voz? Ou é só um galho quebrando? Os personagens raramente se dão conta de que estão num cenário de terror até o ultimo segundo, e é assim que quero que o leitor se sinta, como nos livros de Stephen King, que tudo é suspense, até o ultimo segundo, quando não há escapatória e o terror entra.

10.  Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?

Já tenho seis capítulos de um livro próprio, de ficção, pretendo que seja só um, porém tenho uma série de contos finalizados, e outros que começaram como contos, mas tem potencial para um, dois ou mais livros. Por enquanto estou tentando criar um livro com material bom, simples e de qualidade, para lançar no mercado e caso haja uma resposta boa pretendo lançar livros melhores e mais complexos e quem sabe um dia ganhar dinheiro com minha literatura e minhas histórias.


Entrevista realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Nova sinopse de conto anunciada: “Violência Doméstica”

O dia chegou e os mortos levantam-se de suas tumbas. Pelo mundo, as pessoas procuram formas de lidar com o eminente fim do mundo. Mas Penha só se preocupa com o que tem no quintal da sua casa.

“Violência Doméstica”, de Zé Wellington, está na Antologia The King Vol.I

Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .

Entrevista com os autores da The King (38): Victor F. Miranda



Victor F. Miranda é um dos autores da The King. É autor do livro Chagas da Condenação. Também é fã do gênero terror e de filmes B, o que torna estes grandes influências para suas obras. Tem Stephen King como seu escritor favorito, seguido de Chuck Palahniuk e Charles Bukowski. Escreve pelo prazer de criar (e matar) personagens, não por ter algo a dizer. Não possui diário. Contato com o autor (vfmexpress@gmail.com).

1.      Victor, como você e a literatura se conheceram?
Em livros tem pouco tempo, ela sempre esteve presente, mas eu não simpatizava com ela. Já em filmes, quadrinhos e jogos de videogame era algo que eu absorvia naturalmente, principalmente terror.

2.      Por que a profissão de escritor lhe interessou?
Foi a maneira que encontrei de colocar minhas histórias no papel, já que sempre fui péssimo em desenhar e também não teria como gravar um filme do jeito que eu imaginava. Mas nunca tive "o sonho" de publicar um livro e nem nada disso, meu primeiro livro foi escrito por diversão e, quando o finalizei, pensei que até poderia tentar publicá-lo. Agora escrevo por gosto mesmo.

3.      Por que participar de uma antologia?
Cada um tem seus motivos. No meu caso, ter um conto relacionado ao meu escritor preferido.

4.      Fale um pouco sobre a The King?
Gostei da ideia de escrever uma história com base em uma citação do King.

5.      Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?
Não sei... Mas acredito que seja lucrativo para os organizadores, além dar uma chance ao autor nacional de mostrar o que ele pode fazer.

6.      Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?
Complicado para os novos e os antigos. Ainda tem muita coisa que pode melhorar.

7.      Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?
Só se você publicar por editoras grandes ou for dono de editora (incluindo as que trabalham sob demanda).

8.      De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?
É um excelente meio de divulgação. Além das redes sociais, há muitos blogs com donos dedicados que oferecem ótimas resenhas, sorteios e divulgações. Por outro lado, também há blogueiros interessados apenas em conseguir livros de graça, então é bom saber escolher.

9.      Qual a influência de Stephen King em sua literatura?
Stephen King é o escritor pra mim. Não digo isso só pelas histórias que ele escreve ou como ele as escreve, mas também pela sua visão sobre os grandes e pequenos momentos da vida. Ele é a principal influência que tenho.

10.  Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Meu livro de zumbis, vampiros e lobisomens no Rio de Janeiro, Chagas da Condenação, foi publicado há pouco tempo. Tenho trabalhado na divulgação dele e dado os últimos ajustes no meu próximo livro que vai ser menos trash e mais sombrio.


Entrevista realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul

Nova sinopse de conto anunciada: “Sonhos De Noites De Inferno”

E se o seu amante perfeito não fosse deste mundo?

“Sonhos De Noites De Inferno”, de Paola Fanticelli, está na Antologia The King Vol.II

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sábado, 17 de agosto de 2013

Entrevista com os autores da The King (37): Valdison Silvério Barbosa



Valdison Silvério Barbosa é um dos autores da The King.  Nasceu em Taguatinga DF. É compositor de mais de duzentas e cinquenta músicas gravadas por cantores regionais e nacionais. Já tem dois romances publicados: O Camorfeu De Três Faces & O Preço Da Vaidade. Um curta O Coquetel Mortal adaptado a partir de seu conto O Necrófilo. Fez parte das Coletâneas: Literatura Futebol Clube com o texto: Reencarnação Existe Meu Dragão É Prova Disso & Os Matadores Mais Cruéis que Conheci com o conto: O Predador De Salmos Proibidos. Lançados pela Editora Multifoco. Seus maiores sucessos musicais juntamente com o seu acervo literário, podem ser encontrados em toda a rede virtual da internet, com o pseudônimo de Valdison Compositor. Contato com o autor (valdison062@hotmail.com).


1.      Valdison Silvério Barbosa, como você e a literatura se conheceram?
R., bom foi uma paixão a primeira vista. Comecei por hobby, depois foi ficando profissional. Escrevia nos cadernos das meninas quando era do ensino fundamental. Em seguida teve um concurso de redação na escola e pimba! Sem pretensões disputei e venci a partir desse momento amei a literatura e estamos num romance até hoje.

2.      Por que a profissão de escritor lhe interessou?
Primeiro por amar as letras, segundo porque tenho sonhos ainda a realizar nessa área.

3.      Por que participar de uma antologia?
É uma oportunidade de estar apresentando o meu trabalho, haja vista que o mercado literário anda um pouco complicado, e as Editoras não dão muito valor a autores que estão começando, por isso parabenizo a Multifoco, por essa iniciativa, e também é uma forma de trocar experiências e a prender com outros autores.

4.      Fale um pouco sobre a The King?
E uma maneira de homenagear um dos maiores escritores de todos os tempos do gênero. Fiquei fascinado com a proposta, achei até um grande desafio pessoal, pois sou mais acostumado a escrever musicas, e contos, estou aprendendo, fiquei até assustado quando vi meu nome na lista, realmente foi uma surpresa positiva, então acredito na The King.

5.      Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?
Passo a passo, para o autor é uma trajetória angustiante, pois não sabemos se nosso texto esta dentro ou fora do contexto e da proposta escolhida, para os editores e organizadores uma árdua tarefa em escolher os melhores.

6.      Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?
Complicado. Não se tem muitas oportunidades aos novos autores, as ditas editoras grandes nem se quer olham para o seu original. Por isso reitero parabéns a Multifoco e seus idealizadores em promover antologias e dar oportunidade a novos autores.

7.      Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?
Hoje acho que ando um pouco mais difícil que antes, vejo como na musica: se você grava com um artista e sua musica não for a de trabalho ela fica perdida no cd do cantor, e na literatura é a mesma situação, às vezes se tem um original esplêndido, porem se não houver uma parceria de trabalhado e divulgação da editora e o autor não se da para viver de literatura.

8.      De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?
É uma ferramenta poderosa, um recurso de divulgação muito grande, pela internet encontrei grandes escritores que assim feito eu era anônimos, fomos formando grupos e grupos foram desfeitos, mas aqueles que realmente tiveram um laço de amizade e interesses pela arte literária se sobressaíram, e tudo por conta da internet.

9.      Qual a influência de Stephen King em sua literatura?
Particularmente assisti muitos filmes do The King, é um gênio, e muito me influenciou para definir meus textos, o desconhecido, o sobrenatural mexe com minha imaginação e Stephen King é o mago que devemos sempre consultar.

10.  Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Com The King,tenho certeza que é mais um degrau que alcanço, primeiro pela forma de trabalho que os editores e organizadores da Antologia esta levando a serio essa empreitada. Projetos eu tenho sim, pretendo esse ano ter a oportunidade de lançar pela Multifoco um livro solo, e participar de todas as antologias da editora.

Entrevista realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul
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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Nova sinopse de conto anunciada: "Uma Segunda Chance De Enviar Flores Aos Mortos"

Uma jovem obcecada por vingança não se dá por satisfeita nem mesmo quando seu alvo, seu próprio pai, morre envenenado por uma de suas amantes. Frustrada por ver o ‘serviço’ realizado por outra pessoa, ela apela para um antigo ritual vodu na tentativa de ganhar um pouco mais de tempo para acertar as contas com seu velho. 

“Uma Segunda Chance De Enviar Flores Aos Mortos”, de Fabio Mourão, está na Antologia The King Vol.I

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Entrevista com os autores da The King (36): Tiago Rech



Tiago Rech, um dos autores da The King, nasceu em Sapiranga, no Rio Grande do Sul, em mil novecentos e oitenta e nove. É formado em Jogos Digitais pela Universidade Feevale e ainda vive na cidade em que nasceu; tentando descobrir o que fazer da vida. Contato com o autor (tiagorrech@gmail.com).

1.      Tiago, como você e a literatura se conheceram?
Desde pequeno, tinha fixação por aprender a ler. Quando aprendi, tornou-se um hábito; acredito que simplesmente gravitei naturalmente para ela.

2.      Por que a profissão de escritor lhe interessou?
O escritor é um artista pelo qual tenho grande respeito e admiração, uma vez que seus trabalhos tocam tantas pessoas e permanecem para sempre, fazendo-se valer apenas de criatividade. Não me sinto confortável me denominando um escritor no momento, mas sim, um aspirante/iniciante!

3.      Por que participar de uma antologia?
Participar de uma antologia é um ótimo meio de exercitar a criatividade e ganhar confiança! Acredito que receber uma leve premissa sobre o que escrever ajuda a dar forma e direção para a imaginação, e ter seu trabalho escolhido para publicação é um ótimo incentivo para aqueles que são inseguros (aka, eu, hahaha).

4.      Fale um pouco sobre a The King?
É a primeira seletiva que participo, e fiquei muito feliz por ter sido escolhido para participar! A proposta caiu como uma luva para o texto que eu estava produzindo, foi uma ótima oportunidade na hora certa!

5.      Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?
Posso falar apenas pela The King, uma vez que é a única da qual participei. É um ambiente muito bacana de parceria com os editores, para divulgação e formação de novos autores e aspirantes!

6.      Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?
Acho que muitas pessoas não sabem como chegar até o mercado. Eu mesmo não conhecia as seletivas para antologias, por exemplo, até esse ano, e acredito que a tarefa de publicar um livro, devido ao investimento e trabalho envolvidos com lançamento, publicação, distribuição, etc, acaba assustando as pessoas.

7.      Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?
Possível, acredito que seja, mas é um trabalho herculano. O autor precisa, de certa forma, competir com nomes mundialmente conhecidos, além do tempo necessário para cativar seu público. Não são tarefas fáceis.

8.      De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?
Passo praticamente 24h online, portanto a internet acaba tendo participação em quase tudo que faço. Acredito que ela acaba servindo para mim como serve para a maioria, como uma maravilhosa fonte de pesquisa, de imagens a dados históricos. Também é de forma online que costumo mostrar textos para amigos, para receber as opiniões deles e poder melhorar meu trabalho.

9.      Qual a influência de Stephen King em sua literatura?
Acredito que “O Iluminado” é uma grande influência toda vez que começo um projeto enveredado para o terror, mas, além disso, acredito que os conselhos de Stephen King para quem quer escrever são ótimos, e procuro segui-los.

10.  Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Planejo participar do maior número de seletivas e concursos possível! Tenho algumas ideias encaminhadas e um conto quase terminado. Caso não seja selecionado, não será por falta de tentativas!

Entrevista realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Nova sinopse de conto anunciada: "Relatos De Um Resignado"

Ele é um homem sem nome, sem endereço. Agente do governo, sua única missão em vida é servir ao seu país. Prestou serviços nos mais diversos lugares do planeta com a fidelidade de um verdadeiro cão. Porem, depois de décadas dedicadas de corpo e alma ao seu país ele herda inevitavelmente informações perigosas demais para uma pessoa saber. Esta é uma história sobre honra e compromisso, dever e patriotismo. Mas também sobre segredos e traições. A verdade será revelada neste intrigante relato sobre mistérios mortais escondidos que podem por em risco toda a humanidade. 

“Relatos De Um Resignado”, de Michel Alves Lopes, está na Antologia The King Vol.II

Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .

Entrevista com os autores da The King (35): Thiago B. Lucarini



Thiago B. Lucarini é um dos autores da The King. Está na caminhada como escritor há três anos, nos quais escreveu seis livros, dos quais, tem um contrato de publicação de um original chamado Réquiem pela Editora Multifoco — Rio de Janeiro, cujo qual aconteceu o lançamento no dia seis de outubro de dois mil e doze. No mês de outubro de dois mil e doze criou o blog Escritor Brasileiro cujo qual tem por objetivo auxiliar escritores iniciantes na sua jornada e fazer a divulgação de novos escritores e de suas obras. É graduando do curso de bacharelado em Nutrição. Contato com o autor (thiago-lucarini@hotmail.com).

Por que a profissão de escritor lhe interessou? Pelo fato de poder transmitir emoções e sentimentos para outras pessoas através de algo meu. Resumo tudo o que sinto pelo gosto de escrever nesta frase minha “O ato de escrever é uma arte etérea, pois quem escreve tem o poder de determinar emoções em corações alheios”.

Por que participar de uma antologia? Por que as antologias abrem no cenário literário nacional espaço para os autores. Além de ser uma oportunidade de estar entre grandes nomes.

Fale um pouco sobre a The King? Sem sombra de dúvida é uma antologia maravilhosa. Nesta seleção há contos incríveis de autores excelentes, que mostram o que a literatura nacional é capaz de alcançar de uma forma primorosa. E que absolutamente fará o leitor ficar de cabelo em pé. 

Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia? Um processo trabalhoso, de muitas horas de trabalho e revisão, para se chegar a um resultado excepcional.

Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores? Um cenário em expansão contínua, que vem melhorando a cada dia, porém que ainda guarda algumas dificuldades.

Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil? Viver da literatura no Brasil ainda é uma realidade para poucos, pois há uma dificuldade grande de autores iniciantes se estabilizarem no cenário literário.
De que maneira a internet atua em sua vida de escritor? A internet atua como uma ferramenta extremamente importante para divulgação, e, comunicação entre leitores, amigos, parceiros e editoras.

Qual a influência de Stephen King em sua literatura? Com certeza me influenciou o gosto crítico e assustador.

Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações? Bem, meu grande sonho e projeto de vida é ser o autor de um best-seller de reconhecimento nacional. Lutarei por este sonho a cada novo dia e enquanto viver. Atualmente estou participando de seleções de outras antologias, e tenho alguns livros escritos, cinco no total, além do já lançado Réquiem, aguardo a chance certa para poder publicá-los.  

Entrevista realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul


Nova sinopse de conto anunciada: "Uma História De Beira De Estrada"

Muitas histórias estranhas e misteriosas se passam em beiras de estrada, normalmente do ponto de vista do motorista. Mas o que acontece quando o foco é uma pessoa pega carona no meio do nada?

“Uma História De Beira De Estrada”, de Tiago Rech, está na Antologia The King Vol.I

Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Entrevista com os autores da The King (34): Robson Gundim



Robson Oliveira Gundim, um dos autores da The King, nasceu na cidade de Gandu-Ba. Reside atualmente em Jequié. É estudante universitário, desenhista e escritor. Autor do livro Entre o céu e o mar – Uma odisseia além do oceano, também participou da antologia O último dia antes do fim do Mundo, e Amores Impossíveis. Sempre foi amante da literatura e da sétima arte, e se prepara para lançar o seu novo livro que faz parte da saga Entre o Céu e o Mar, Nos montes da Inocência na Bienal de dois mil e treze. E-mail para contato (robson_gundim@hotmail.com).

1.      Robson, como você e a literatura se conheceram?

Comecei a me interessar pela literatura desde o momento em que eu aprendi a ler e escrever. A minha infância, apesar de idílica, foi um tanto solitária, e creio que por essa razão acabou contribuindo para o meu interesse em viajar nas páginas dos livros e, posteriormente, criar o meu próprio mundo. Tive acesso a muitos livros, quadrinhos e diversas informações, fator também contribuinte para as ideias que passei a culminar até escrever o meu primeiro livro.

2.      Por que a profissão de escritor lhe interessou?

Primeiro porque eu aprendi a amar a literatura, e não sei do que seria de mim sem a escrita. É algo que eu faço com amor, interesse, devoção e paixão, e claro, muita disciplina. Sendo um escritor, eu posso ditar as minhas “próprias regras”, exceder os maiores limites que possam interceder no meu caminho e viver, através de outras vidas, aquilo que eu busco e almejo. Como diria Virginia Woolf, ser lido é um prazer superficial; escrever é que é o verdadeiro prazer.

3.      Por que participar de uma antologia?

Repartir um campo literário com outros escritores é algo fascinante. É interessante ter um texto, uma vida ou uma parte de si, compactuada a outros grandes e maravilhosos trabalhos. Denota força, energia... A ideia que passa é de união, de equipe. Todos nós trabalhamos e progredimos juntos, e agora, seguimos no mesmo voo, movidos pelo ideal que nos uniu.



4.      Fale um pouco sobre a The King?

Quando eu fiquei sabendo da antologia, embarquei com tudo. Ainda antes ler todas as regras e conferir os prazos, já rabiscava o conto numa folha de papel. O primeiro fator deve-se ao fato de prestigiarmos um verdadeiro rei da literatura. É sempre uma honra poder homenagear um mestre ao bom uso de suas palavras. Escrever algo que preste tributo ou mesmo remeta a Stephen King, sem dúvidas é no mínimo encantador. O mundo de King é de uma incomensurável vastidão, e quando você lida com esse mundo, é impossível escapar dele. Escrevendo sobre King, ainda que nas entrelinhas, não tem como sucumbir a bloqueios criativos ou qualquer derivado disso. Tudo é muito inspirador. Outro motivo que também me fez mergulhar de agulha no projeto foi a Multifoco, minha primeira editora. Sabia que com ela tudo poderia dar certo.

5.      Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?

Quando eu leio a palavra “antologia”, “trabalho em equipe” é a primeira frase que me vem à cabeça. Nesse caso, todos nós formamos uma roda, e “Stephen King” é o eixo dela. Trabalhamos prazerosamente em prol de uma meta, e eu creio que no Brasil as antologias são essências para escritores iniciantes, mediante as dificuldades de divulgação e reconhecimento a nível nacional. A antologia favorece seus autores, porque todos estarão se ajudando, trabalhando mutuamente e fazendo propagar em maior quantidade o número de seus leitores.

6.      Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?

Felizmente o mercado editorial brasileiro tem crescido bastante. O Brasil, embora seja um país de "não-leitores", passou a evoluir gradativamente no âmbito da cultura e da literatura em geral. Ainda estamos longe de um resultado satisfatório, mas o mercado tem favorecido a muitos escritores que ainda tem o sonho de ter a sua obra publicada. Os jovens principalmente. Graças a internet (uma ferramenta que também alavancou muitas mentes engenhosas e criativas) passamos a lidar melhor com o mercado e adquirir mais admiradores dessa arte pela qual tanto nos orgulhamos em poder criar; a arte de brincar com as palavras.

7.      Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?

Na minha opinião, essa possibilidade sempre existiu, porém hoje está bastante limitada devido ao grande número de autores e, do mesmo modo, ao limite que a maioria das editoras impõe no mercado. A partir do momento em que você começa a se doar para a literatura e encantar as pessoas pelo que você cria, automaticamente você já está vivendo dela. Infelizmente muitos pensam que viver da escrita, ou “ser um escritor profissional”, se resume a uma vida cuja graça esteja nas entrevistas ininterruptas, nas manchetes dos jornais ou mesmo nas mais altas colunas da mídia... Para mim, isso é uma utopia. Agora, um fato: para viver da escrita, o escritor necessita de um alto nível de reconhecimento, e é aí que entra uma das maiores – senão a maior – dificuldade na vida de um autor. No Brasil, a impressão que eu tenho é que existem mais escritores do que leitores. A demanda é grande, e nem todas as editoras comportam. Viver de literatura aqui não é impossível, mas se o governo investisse mais na educação e desse um maior valor aos livros, favorecendo aos autores nacionais, a nossa realidade seria totalmente diferente.

8.      De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?

De uma maneira quase que universal. O processo da escrita é sagrado, e quando eu escrevo, me desligo do mundo real – principalmente da internet! Mas quando a questão é divulgação, promoção e reconhecimento, a internet é o meu grande trunfo. As redes sociais são as melhores opções, e posso dizer com toda certeza que foi a partir delas que eu consegui criar coragem para enviar meus textos às editoras. Não fosse a intervenção da internet na minha vida, eu estaria, ainda, escrevendo somente para mim. Sem mencionar que, além de tudo isso, a internet nos favorece no que diz respeito as pesquisas. O que seria de uma boa história sem um aprofundado estudo? Eu geralmente escrevo sobre diferentes culturas, línguas e costumes, e a internet é uma grande porta para outros inimagináveis – ou não – lugares do mundo.

9.      Qual a influência de Stephen King em sua literatura?

A versatilidade para lidar com as palavras é um quesito inegável. Lendo Stephen King eu passei a construir personagens e situações inesperadas da maneira mais simples possível, porque uma das maiores qualidades da literatura de King, a meu ver, está no seu jeito de contar histórias, mas sem perder o carisma como narrador, seja sério, humorado, sarcástico, misterioso... Eu também costumo a usar a metodologia King como uma experiência de vida, partindo da sua própria historia de vida desde quando começou a escrever até se tornar o fenômeno que todos nós conhecemos, admiramos e respeitamos.

10.  Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?

A estrada é longa, e darei procedência ao meu trabalho caminhando sobre ela! Bem, tenho alguns trabalhos concluídos, outros publicados e muitos outros engavetados! “Entre o Céu e o Mar” trata-se da minha saga literária, foi a primeira obra que eu escrevi e publiquei (partindo de 2002 até alcançar as portas das editoras em 2012). O livro é amplamente ilustrado, cheio de tramas envolvendo piratas e personagens inesquecíveis e carismáticos. Foi publicado pelo selo Dimensões, da editora Multifoco.
Quanto aos planos... Em 2007, eu já havia dado início a "Vanishing Point", uma trama de vingança repleta de façanhas, personagens exagerados, artes marciais ao estilo de Quentin Tarantino e muito humor negro (a obra também é ilustrada, e já foi concluída), pretendo publicá-la ano que vem. Em 2008 escrevi um romance policial dentro dos moldes dos filmes dos anos 70, envolvendo assassinatos, mistérios e muitas charadas, (tudo sob o céu da grande Hong Kong), com o título de “Ponto Instantâneo”. Devo admitir que empunho enorme respeito a esse livro, mas não revelarei mais do que isso. Por hora, ambos os projetos mencionados estão engavetados, apenas no aguardo de sua "libertação".
Em 2012 participei da antologia “O último dia antes do fim do mundo”, junto aos Ases da Literatura, que foi organizado pela autora Lycia Barros. Na bienal do Rio 2013, estarei lançando o mais novo volume de Entre o Céu e o Mar, intitulado “Nos montes da Inocência”, onde o leitor irá desvendar os maiores mistérios de Annette Legrand, novamente desbravando belas paisagens todas ilustradas. Há, também, alguns manuscritos inacabados que pretendo remexer e dar continuidade, assim como uma provável antologia envolvendo Annette Legrand e Richter Belmont, personagens que prestam tributo à série Castlevania e lideram a saga Entre o Céu e o Mar.



Entrevista realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul