Tiago Rech, um dos autores da The King, nasceu em Sapiranga, no Rio Grande do Sul, em mil novecentos
e oitenta e nove. É formado em Jogos Digitais pela Universidade Feevale e ainda
vive na cidade em que nasceu; tentando descobrir o que fazer da vida. Contato
com o autor (tiagorrech@gmail.com).
1.
Tiago, como você e a literatura se
conheceram?
Desde
pequeno, tinha fixação por aprender a ler. Quando aprendi, tornou-se um hábito;
acredito que simplesmente gravitei naturalmente para ela.
2.
Por que a profissão de escritor lhe
interessou?
O
escritor é um artista pelo qual tenho grande respeito e admiração, uma vez que
seus trabalhos tocam tantas pessoas e permanecem para sempre, fazendo-se valer
apenas de criatividade. Não me sinto confortável me denominando um escritor no
momento, mas sim, um aspirante/iniciante!
3.
Por que participar de uma antologia?
Participar
de uma antologia é um ótimo meio de exercitar a criatividade e ganhar
confiança! Acredito que receber uma leve premissa sobre o que escrever ajuda a
dar forma e direção para a imaginação, e ter seu trabalho escolhido para
publicação é um ótimo incentivo para aqueles que são inseguros (aka, eu,
hahaha).
4.
Fale um pouco sobre a The King?
É
a primeira seletiva que participo, e fiquei muito feliz por ter sido escolhido
para participar! A proposta caiu como uma luva para o texto que eu estava
produzindo, foi uma ótima oportunidade na hora certa!
5.
Como você define o processo que envolve
a compilação de uma antologia?
Posso
falar apenas pela The King, uma vez que é a única da qual participei. É um
ambiente muito bacana de parceria com os editores, para divulgação e formação
de novos autores e aspirantes!
6.
Como você vê o mercado editorial
brasileiro para os novos autores?
Acho
que muitas pessoas não sabem como chegar até o mercado. Eu mesmo não conhecia
as seletivas para antologias, por exemplo, até esse ano, e acredito que a
tarefa de publicar um livro, devido ao investimento e trabalho envolvidos com
lançamento, publicação, distribuição, etc, acaba assustando as pessoas.
7.
Em sua opinião, é possível viver de
literatura no Brasil?
Possível,
acredito que seja, mas é um trabalho herculano. O autor precisa, de certa
forma, competir com nomes mundialmente conhecidos, além do tempo necessário
para cativar seu público. Não são tarefas fáceis.
8.
De que maneira a internet atua em sua
vida de escritor?
Passo
praticamente 24h online, portanto a internet acaba tendo participação em quase
tudo que faço. Acredito que ela acaba servindo para mim como serve para a
maioria, como uma maravilhosa fonte de pesquisa, de imagens a dados históricos.
Também é de forma online que costumo mostrar textos para amigos, para receber
as opiniões deles e poder melhorar meu trabalho.
9.
Qual a influência de Stephen King em sua
literatura?
Acredito
que “O Iluminado” é uma grande influência toda vez que começo um projeto
enveredado para o terror, mas, além disso, acredito que os conselhos de Stephen
King para quem quer escrever são ótimos, e procuro segui-los.
10.
Para encerrar: quais teus planos daqui
pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Planejo
participar do maior número de seletivas e concursos possível! Tenho algumas
ideias encaminhadas e um conto quase terminado. Caso não seja selecionado, não
será por falta de tentativas!
Entrevista realizada
pela Editora Multifoco – Unidade Sul
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