sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Entrevista com os autores da The King (36): Tiago Rech



Tiago Rech, um dos autores da The King, nasceu em Sapiranga, no Rio Grande do Sul, em mil novecentos e oitenta e nove. É formado em Jogos Digitais pela Universidade Feevale e ainda vive na cidade em que nasceu; tentando descobrir o que fazer da vida. Contato com o autor (tiagorrech@gmail.com).

1.      Tiago, como você e a literatura se conheceram?
Desde pequeno, tinha fixação por aprender a ler. Quando aprendi, tornou-se um hábito; acredito que simplesmente gravitei naturalmente para ela.

2.      Por que a profissão de escritor lhe interessou?
O escritor é um artista pelo qual tenho grande respeito e admiração, uma vez que seus trabalhos tocam tantas pessoas e permanecem para sempre, fazendo-se valer apenas de criatividade. Não me sinto confortável me denominando um escritor no momento, mas sim, um aspirante/iniciante!

3.      Por que participar de uma antologia?
Participar de uma antologia é um ótimo meio de exercitar a criatividade e ganhar confiança! Acredito que receber uma leve premissa sobre o que escrever ajuda a dar forma e direção para a imaginação, e ter seu trabalho escolhido para publicação é um ótimo incentivo para aqueles que são inseguros (aka, eu, hahaha).

4.      Fale um pouco sobre a The King?
É a primeira seletiva que participo, e fiquei muito feliz por ter sido escolhido para participar! A proposta caiu como uma luva para o texto que eu estava produzindo, foi uma ótima oportunidade na hora certa!

5.      Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?
Posso falar apenas pela The King, uma vez que é a única da qual participei. É um ambiente muito bacana de parceria com os editores, para divulgação e formação de novos autores e aspirantes!

6.      Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?
Acho que muitas pessoas não sabem como chegar até o mercado. Eu mesmo não conhecia as seletivas para antologias, por exemplo, até esse ano, e acredito que a tarefa de publicar um livro, devido ao investimento e trabalho envolvidos com lançamento, publicação, distribuição, etc, acaba assustando as pessoas.

7.      Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?
Possível, acredito que seja, mas é um trabalho herculano. O autor precisa, de certa forma, competir com nomes mundialmente conhecidos, além do tempo necessário para cativar seu público. Não são tarefas fáceis.

8.      De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?
Passo praticamente 24h online, portanto a internet acaba tendo participação em quase tudo que faço. Acredito que ela acaba servindo para mim como serve para a maioria, como uma maravilhosa fonte de pesquisa, de imagens a dados históricos. Também é de forma online que costumo mostrar textos para amigos, para receber as opiniões deles e poder melhorar meu trabalho.

9.      Qual a influência de Stephen King em sua literatura?
Acredito que “O Iluminado” é uma grande influência toda vez que começo um projeto enveredado para o terror, mas, além disso, acredito que os conselhos de Stephen King para quem quer escrever são ótimos, e procuro segui-los.

10.  Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Planejo participar do maior número de seletivas e concursos possível! Tenho algumas ideias encaminhadas e um conto quase terminado. Caso não seja selecionado, não será por falta de tentativas!

Entrevista realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul


Nenhum comentário:

Postar um comentário