Paola Fanticelli, uma das autoras da The King, é uma jovem carioca, graduanda
em História da UFRJ. Também é autora de Concunhada não é parente, publicado
pela Multifoco. Contato com a autora (fernandapissurno@yahoo.com.br).
1.
Paola, como você e a literatura se
conheceram?
Tenho
contato com a literatura desde cedo. Aprendi a ler muito jovem – 3 anos – e,
desde então, tenho sempre um livro comigo.
2.
Por que a profissão de escritor lhe
interessou?
O
interesse pela profissão de escritora surgiu como uma decorrência natural do
interesse pela literatura. Para mim, não há nada melhor do que trabalhar com algo
que se ama... se é que se pode usar o verbo trabalhar. Para mim, escrever não é
nenhuma obrigação, é um prazer.
3.
Por que participar de uma antologia?
Participar
de uma antologia é uma experiência pela qual todo escritor deve passar, creio.
É muito diferente de escrever um livro. Grande parte do processo de criação do
escritor é essencialmente solitário, enquanto que participar de uma coletânea
exige muito mais sociabilidade e espírito participativo.
4.
Fale um pouco sobre a The King?
Acho
que é uma ideia muito interessante. Stephen King é sem dúvida um grande
escritor, e um exemplo para muitos. Merece ser homenageado.
5.
Como você define o processo que envolve
a compilação de uma antologia?
Requer
dedicação, esforço e, mais do que tudo, amor pela literatura.
6.
Como você vê o mercado editorial
brasileiro para os novos autores?
Sem
dúvida, o mercado editorial brasileiro não dá muita abertura para os novos
autores, mas não é muito pior do que em outros países. Para se destacar, tanto
aqui quanto lá fora, é preciso ter um diferencial em seu trabalho – e também alguma
sorte.
7.
Em sua opinião, é possível viver de
literatura no Brasil?
Em
alguns poucos e felizes casos, sim. A maioria dos escritores, porém, deve
aprender a adaptar seu talento para viver.
8.
De que maneira a internet atua em sua
vida de escritor?
A
internet facilita, e muito, o nosso trabalho. Por meio dela, temos acesso a inúmeras
informações, fontes, imagens e textos que jamais poderíamos encontrar há, por
exemplo, 50 anos atrás.
9.
Qual a influência de Stephen King em sua
literatura?
Posso
dizer que exerceu uma influência fundamental.
Ele foi um dos meus autores prediletos desde adolescência, e suas obras
me incentivaram a aprimorar minha escrita e seguir a carreira literária.
10.
Para encerrar: quais teus planos daqui
pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Planejo
agora publicar a segunda parte de meu primeiro livro, Concunhada não é parente.
Eventualmente, após terminar a revisão, publiquei o próximo, que se chama Plano
de Extermínio.
Entrevista realizada
pela Editora Multifoco – Unidade Sul
Sinopse: E se o
seu amante perfeito não fosse deste mundo?
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