Narjara Oliveira, uma das autoras da The King, reside em Diadema – SP.
Começou a escrever no início de dois mil e nove. Tem trinta anos e possui
alguns de seus contos publicados em antologias como Sombrias Escrituras e Clube
das Bruxas, ambos em editoras independentes. Contato com a autora (narjara-7@ig.com.br).
1.
Narjara, como você e a literatura se
conheceram?
Acho que a primeira
interação com as palavras para uma criança são os gibis, a partir disso, se
abrem as portas para o mundo fantástico dos livros. Posso dizer que O Escaravelho
do Diabo, Menino de Asas, A Ilha Perdida, entre outros da coleção Vagalume, despertou-me
o real gosto pela literatura.
2.
Por que a profissão de escritor lhe
interessou?
Ler, sempre foi uma das
minhas paixões. Alguns anos atrás, não poderia imaginar-me do outro lado, mas
depois da insistência de uma amiga, resolvi arriscar. Foi uma surpresa
agradável ao ver que o que tinha postado, havia recebido boas críticas, e a
partir disso, me senti confiante a continuar escrevendo. Sei que tenho muito
que aprender para estar à altura de ser chamada de escritora.
3.
Por que participar de uma antologia?
Independente de
qualquer retorno financeiro, só de imaginar que outras pessoas que você nunca
teve contato em sua vida, irão ler uma estória criada por você, eleva sua autoestima.
Além de ter a chance de conhecer os demais trabalhos literários de outros
autores na mesma antologia.
4.
Fale um pouco sobre a The King?
The King é uma
antologia inovadora, que instiga nosso imaginário, tanto para os autores,
quanto os leitores que irão acompanhar cada conto em homenagem ao grande escritor
Stephen King.
5.
Como você define o processo que envolve
a compilação de uma antologia?
Para escritores
amadores, é um meio acessível de poder apresentar seus trabalhos. Felizmente,
existem editoras sérias, profissionais dispostas a apostarem no talento desse
público. Sinto-me prestigiada quando envio algo criado por mim, e este é
avaliado e aceito para publicação.
6.
Como você vê o mercado editorial
brasileiro para os novos autores?
O escritor amador ainda
precisa lutar pelo seu espaço para conseguir publicar através das grandes
editoras, além de contar com o preconceito de um público exigente que preferem
obras internacionais. No entanto, vejo isto como sendo mais um desafio para ser
superado.
7.
Em sua opinião, é possível viver de
literatura no Brasil?
Existem ótimos
escritores brasileiros que conseguiram conquistar este espaço. Para nós que
estamos começando, servem de exemplo para não desistir se realmente for algo
que você quer para sua vida. A estrada pode ser longa e conter vários
obstáculos no caminho, mas a recompensa no final pode valer a pena.
8.
De que maneira a internet atua em sua
vida de escritor?
A internet é um meio de
comunição que ajuda o escritor de modo positivo. É através de blogs e alguns
sites que o escritor divulga seus trabalhos, pode acompanhar o que as pessoas
acham de seu trabalho. Além de poder contar com algumas ferramentas de pesquisas
online para seus futuros projetos literários.
9.
Qual a influência de Stephen King em sua
literatura?
Sempre me senti atraída
pelo gênero suspense, terror. Seja nos filmes, ou na literatura, é algo que me
fascina. Stephen King é um grande escritor do gênero, e suas obras conseguem
despertar o medo que o leitor tanto procura quando lê uma de suas obras. King
serve de grande inspiração para quem quer se aventurar nessa área.
10.
Para encerrar: quais teus planos daqui
pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Tenho ideias para serem
trabalhadas com mais calma e dedicação. Finalizar contos inacabados, trabalhar
em projetos futuros, quem sabe em parceria com outro escritor. Iniciar um
romance longo e sempre que puder, tentar ingressar em outras antologias.
Entrevista realizada
pela Editora Multifoco – Unidade Sul
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