segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Entrevista com os autores da The King (28): Narjara Oliveira



Narjara Oliveira, uma das autoras da The King, reside em Diadema – SP. Começou a escrever no início de dois mil e nove. Tem trinta anos e possui alguns de seus contos publicados em antologias como Sombrias Escrituras e Clube das Bruxas, ambos em editoras independentes. Contato com a autora (narjara-7@ig.com.br).

1.      Narjara, como você e a literatura se conheceram?
Acho que a primeira interação com as palavras para uma criança são os gibis, a partir disso, se abrem as portas para o mundo fantástico dos livros. Posso dizer que O Escaravelho do Diabo, Menino de Asas, A Ilha Perdida, entre outros da coleção Vagalume, despertou-me o real gosto pela literatura.

2.      Por que a profissão de escritor lhe interessou?
Ler, sempre foi uma das minhas paixões. Alguns anos atrás, não poderia imaginar-me do outro lado, mas depois da insistência de uma amiga, resolvi arriscar. Foi uma surpresa agradável ao ver que o que tinha postado, havia recebido boas críticas, e a partir disso, me senti confiante a continuar escrevendo. Sei que tenho muito que aprender para estar à altura de ser chamada de escritora.

3.      Por que participar de uma antologia?
Independente de qualquer retorno financeiro, só de imaginar que outras pessoas que você nunca teve contato em sua vida, irão ler uma estória criada por você, eleva sua autoestima. Além de ter a chance de conhecer os demais trabalhos literários de outros autores na mesma antologia.

4.      Fale um pouco sobre a The King?
The King é uma antologia inovadora, que instiga nosso imaginário, tanto para os autores, quanto os leitores que irão acompanhar cada conto em homenagem ao grande escritor Stephen King.

5.      Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?
Para escritores amadores, é um meio acessível de poder apresentar seus trabalhos. Felizmente, existem editoras sérias, profissionais dispostas a apostarem no talento desse público. Sinto-me prestigiada quando envio algo criado por mim, e este é avaliado e aceito para publicação.

6.      Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?
O escritor amador ainda precisa lutar pelo seu espaço para conseguir publicar através das grandes editoras, além de contar com o preconceito de um público exigente que preferem obras internacionais. No entanto, vejo isto como sendo mais um desafio para ser superado.

7.      Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?
Existem ótimos escritores brasileiros que conseguiram conquistar este espaço. Para nós que estamos começando, servem de exemplo para não desistir se realmente for algo que você quer para sua vida. A estrada pode ser longa e conter vários obstáculos no caminho, mas a recompensa no final pode valer a pena.

8.      De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?
A internet é um meio de comunição que ajuda o escritor de modo positivo. É através de blogs e alguns sites que o escritor divulga seus trabalhos, pode acompanhar o que as pessoas acham de seu trabalho. Além de poder contar com algumas ferramentas de pesquisas online para seus futuros projetos literários.

9.      Qual a influência de Stephen King em sua literatura?
Sempre me senti atraída pelo gênero suspense, terror. Seja nos filmes, ou na literatura, é algo que me fascina. Stephen King é um grande escritor do gênero, e suas obras conseguem despertar o medo que o leitor tanto procura quando lê uma de suas obras. King serve de grande inspiração para quem quer se aventurar nessa área.

10.  Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Tenho ideias para serem trabalhadas com mais calma e dedicação. Finalizar contos inacabados, trabalhar em projetos futuros, quem sabe em parceria com outro escritor. Iniciar um romance longo e sempre que puder, tentar ingressar em outras antologias.
Entrevista realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul


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