Felipe
T.S, um dos autores da The King,
nasceu em Ponta Grossa, Paraná, em mil novecentos e noventa e três.
É acadêmico do curso de Letras da Universidade Estadual de Ponta
Grossa. Publicou nos livros, Contos Medonhos, dois mil e doze, pela
editora Multifoco e Névoa: Contos Sobrenaturais, de
Suspense e de Terror, em dois mil e treze, pela editora Andross. No
momento produz contos e poesias, expõe seus trabalhos no site
(www.recantodasletras.com.br). Contato com o autor
(felipets9@hotmail.com).
- Felipe, como você e a literatura se conheceram?
Conheci
a literatura muito cedo. Com treze anos encontrei na casa de uma tia
um livro que chamou minha atenção pela capa que era bem engraçada,
na qual havia um cachorro desenhado. Foi o primeiro livro que li
inteiro. Na época acabei entendendo muito pouco da história. Anos
mais tarde, descobri que aquele era um clássico nacional, Vidas
Secas de Graciliano Ramos. Depois da primeira leitura, muitas outras
vieram como consequência.
- Por que a profissão de escritor lhe interessou?
No
momento eu vejo o ato de escrever mais do que apenas uma profissão.
É mais uma necessidade, algo que precisa ser feito, e que de certa
forma é aproveitado de forma profissional.
- Por que participar de uma antologia?
Acredito
que o principal motivo é a divulgação de meu nome como autor. Para
um autor desconhecido a participação em uma antologia é uma grande
oportunidade para ganhar leitores e quem sabe alguns fãs!
- Fale um pouco sobre a The King?
The
King para mim é mais uma grande iniciativa da Editora
Multifoco. Um
trabalho sério e sincero que tem como objetivo contribuir para a
literatura fantástica nacional com mais um grande título no mercado
e ajudar novos autores a mostrar seu talento.
- Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?
Acredito
que seja uma tarefa difícil, mas também muito prazerosa. Pois a
oportunidade de ler textos de diversos autores, dos mais variados
estilos e o trabalho em grupo que ocorre durante o desenvolvimento do
livro, são em minha opinião as grandes vantagens dessa empreitada.
Pois tanto os organizadores como os escritores só tem a ganhar mais
experiência e conhecimento.
- Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?
Não
digo que é fácil, mas também não é tão difícil assim. Quando o
autor tem força de vontade ele vai conseguir publicar. Mas é
preciso entender que ninguém começa lá do alto. As coisas evoluem
com o tempo. Eu por exemplo, três meses depois que havia começado a
escrever de uma forma mais séria, consegui minha primeira publicação
em uma antologia. Por isso acredito que as coisas dependem muito do
autor, se ele não correr de atrás e não for humilde, dificilmente
atingira seus objetivos. E novamente, você começa do primeiro
degrau da escada, não do topo.
- Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?
Com
muita sorte sim! Brincadeiras à parte, acredito que seja muito
difícil viver de literatura sendo escritor. O maior exemplo disso é
a grande quantidade de autores importantes e talentosos que temos em
nosso país e que não vivem de literatura. Não digo que seja
impossível, mas como professor ou trabalhando em uma editora, isso
acaba sendo mais fácil!
- De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?
A
internet foi o ponto de partida para a circulação de meus textos.
Meus primeiros leitores são da rede. Foi através da publicação em
sites e os comentários de sujeitos virtuais que tudo começou.
- Qual a influência de Stephen King em sua literatura?
O primeiro autor que
realmente me enfeitiçou foi Stephen King, para mim o cara é um dos
maiores contadores de estória de todos os tempos! A influência dele
em meus trabalhos é refletida através da minha preocupação em
entreter o leitor com o macabro e o misterioso. Graças a King,
acabei entendo um pouco do que um texto precisa para assustar e
perturbar quem o lê (risos).
- Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Para
o futuro próximo tenho confirmado mais algumas publicações em
antologias, assim como alguns projetos solo que estão a algum tempo
sendo moldados. O primeiro livro de contos, uma novela em parceria
com um colega e a organização de uma antologia. No mais sigo
escrevendo e assim, evoluindo.
Entrevista
realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul
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