Uma bela noiva, no momento mais memorável de sua vida, enquanto caminha encantada para os braços de seu futuro marido, sofre na pele o desespero e a dor intensa de ver o seu pior pesadelo se tornar realidade.
"Matrimônio" de Gustavo Guilherme, está na Antologia The King Vol. II
Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .
Blog da Antologia The King, publicação da Editora Multifoco lançada em dois volumes
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Entrevista com os autores da The King (25): Lucas Maziero
Lucas Maziero, um dos autores da The King, nasceu em Mococa, em mil novecentos e oitenta e um. É
técnico em eletrotécnica, mas sua verdadeira paixão está nos livros. Tem um
blog (cavernadoscontos.blogspot.com.br) onde publica seus contos. Contato com o
autor (lucas_maziero@live.com).
Entrevista realizada
pela Editora Multifoco – Unidade Sul
1.
Lucas, como você e a literatura se
conheceram?
Apesar
de em minha casa ter muitos livros desde sempre, comecei a ler aos vinte e um
anos. Foi então que, principalmente com a leitura dos clássicos, como Dom
Quixote e Ivanhoé, descobri o universo maravilhoso da literatura. Antes de começar
a ler, eu tentei escrever, o que não deu certo. Só depois percebi que para
escrever eu precisava de uma boa bagagem de leituras. Foi assim que passei a
mergulhar cada vez mais na literatura.
2.
Por que a profissão de escritor lhe
interessou?
Descobrindo
através da internet sites e fóruns de discussão que tratam de literatura e
publicações de contos, despertou em mim a vontade de escrever ainda mais e de ser
lido. Entendi que com o tempo, e motivado pela oportunidade que a internet
oferece a escritores amadores, eu poderia conseguir publicar um livro, desde
que trabalhasse bastante, e assim ganhar muitos mais leitores.
3.
Por que participar de uma antologia?
Porque
uma antologia oferece a oportunidade a autores iniciantes de terem seus textos
publicados. Além do prazer do desafio de escrever sobre um tema proposto.
4.
Fale um pouco sobre a The King?
Quando
descobri sobre o regulamento da The King, achei maravilhosa a ideia de ter como
inspiração as histórias do Stephen King. Estou muito satisfeito por fazer parte
desta antologia.
5.
Como você define o processo que envolve
a compilação de uma antologia?
Acredito
ser bem trabalhoso o processo de selecionar, dentre os textos que podem estar
ou não dentro do regulamento, os que comporão a antologia. O que envolve o
trabalho da leitura e revisão.
6.
Como você vê o mercado editorial
brasileiro para os novos autores?
Há
alguns anos (mera opinião minha) o mercado editorial brasileiro abria poucas
portas para novos autores, principalmente para os estreantes. Essa situação mudou,
muito felizmente. Hoje em dia é com empolgação que vejo novos autores tendo
seus livros publicados, e são muitas as oportunidades (tanto em forma de
antologias como a boa vontade das editoras em receber originais) que se apresentam
para quem quer seguir a carreira de escritor. Trabalhando com dedicação e
seriedade, que fique claro.
7.
Em sua opinião, é possível viver de
literatura no Brasil?
É
possível sim. Mas não para todos. É um longo caminho a percorrer e muitos
fatores envolvidos para que um autor alcance viver de sua literatura.
8.
De que maneira a internet atua em sua
vida de escritor?
Da
maneira mais prazerosa e positiva. A internet me possibilitou a criação de
blogues, onde posso publicar meus contos para apreciação alheia. Participo de fóruns
e redes sociais onde interajo com pessoas que tem o mesmo gosto que eu, trocando
ideias sobre nossos trabalhos e histórias. Esses espaços são ótimos, fiz e faço
muitas amizades, trocamos experiências e tudo isto está me ajudando a melhorar
como alguém que pretende sempre escrever e ser lido.
9.
Qual a influência de Stephen King em sua
literatura?
Anteriormente
eu pensava em escrever apenas fantasia. O primeiro livro do Stephen King que li
foi Christine, em 2007. Posso dizer que foi o primeiro ou um dos primeiros
livros que me apresentaram ao gênero terror. Ainda conheço pouco sobre esse
gênero, mas desde então o terror vem me seduzindo, e tenho muito ainda a
aprender com as histórias do mestre Stephen King, bem como com outros mestres,
como Poe e Lovecraft.
10.
Para encerrar: quais teus planos daqui
pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Meus
planos daqui para frente é continuar tentando participar de outras antologias,
pois adoro escrever contos. Tenho, além de um romance inconcluso, que pretendo
retomar, também um projeto sobre um mundo fantástico, chamado Augo. Participo
também com um conto na antologia Tomos Fantásticos vol. 1 (a sair pela editora
9Bravos).
terça-feira, 30 de julho de 2013
Nova sinopse de conto anunciada: O Som De Seus Sussurros
Liz tinha o que qualquer mulher poderia sonhar em ter: um
marido que a amava, filhos dedicados e bem criados além de uma vida
confortável. Porém da mesma forma como uma tempestade muitas vezes chega sem
aviso e deixa um rastro de destruição, um acontecimento na vida desta pacata
mulher irá mudá-la para sempre.
"O Som dos Seus Sussurros" de Gutemberg Fernandes, está na Antologia The King Vol. I
Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .
Entrevista com os autores da The King (24): Leônidas Grego
Leônidas Grego, um dos autores da The King, é desenhista de histórias em quadrinhos e ilustrador de
livros didáticos. Fez teatro por alguns anos, atuando como ator, diretor e
autor. Escreve contos e livros para crianças. Já desenvolveu diversos projetos
para empresas voltados para a educação em prevenção aos acidentes no trabalho.
É autor de diversas peças para teatro infantil e comédias para adultos.
Recentemente lançou o livro O Príncipe do Futebol, pela Editora Multifoco.
E-mail para contato (grego.desenho@gmail.com).
1.
Lêonidas, como você e a literatura se
conheceram?
Com
amigos leitores( em bibliotecas públicas) e um irmão leitor de quadrinhos e
livros. Sempre fui impulsionado pela leitura. Até mesmo bula de remédios, lia
de forma compulsiva. Fui uma criança e adolescente que achava muitos livros no
lixo da vizinhança, tirava a poeira e levava para casa. Achava caixas de livros
e revistas – eu tinha uma vizinhança rica que jogava livros fora. Interessante
que tenha sido muito importante na minha vida, como leitor, ter tido os
encontros mais importante de minha vida com os livros dessa forma. Uma vez
estava indo jogar bola com os amigos nas proximidades de minha casa. Tinha um
campinho de várzea, pequeno, conhecido como campinho da Caveira – quando
roçaram o local foi encontrada uma caveira de boi, daí terem lhe dado tal nome.
O lixão ficava na esquina, ali as pessoas jogavam o lixo. Passando, vi duas
caixas cheias de revistas e livros. Tratei de ficar com os livros e as
revistas. Quase todos seguiram para o baba( pelada), fiquei com mais três
disputando o achado(risos). Eu devia ter entre 11 e 13 anos. Há 03 anos, eu
estava numa lan-house, muito distante de minha casa, chuviscava. Era uma tarde
de sábado, foi quando vi um carro estacionar. No lixo, de mais uma esquina, o
sujeito abriu a mala do carro e jogou mais de 30 livros no lixo, entre eles a
Bíblia. Fui correndo com o gerente da lan-house, e disputamos os livros (
risos). Encontrar livros, de forma mais insólita, parece ser coisa do destino.
Vez em quando, encontro livros em acentos de praças, jardins, cadeiras de
teatro, bancos de ônibus.
2.
Por que a profissão de escritor lhe
interessou? Por que adoro escrever e tenho ideias(muitas) para escrever livros.
Gosto muito de ler e de escrever.
3.
Por que participar de uma antologia? Uma
oportunidade para publicar, conhecer novos autores, editores e formar leitores,
além de incrementar a produção, desenvolver a escrita, ampliar a capacidade de
criação, formar leitores.
4.
Fale um pouco sobre a The King? Uma ideia
fenomenal, pois, foi com Poe e Stephen King que me iniciei nas histórias de
mistério, depois dos filmes de terror que passavam na tv e das hq de terror que
lia e colecionava.
5.
Como você define o processo que envolve
a compilação de uma antologia? Fabuloso e monstruoso – reunir num único livro
diversos autores, estilos diferentes e com uma linha editorial única. A
antologia, hoje é o grande achado da literatura feita no Brasil.
6.
Como você vê o mercado editorial
brasileiro para os novos autores?
Inexistente,
quase entre as grandes editoras que preferem importar livros de autores
famosos, de outros países. Com o advento da net se ampliou as possibilidades no
mercado, pois, o autor poderá produzir e publicar de forma independente, sem
que precise ter um editor, uma editora. Temos o Amazon, e editoras de e-books,
que são para todos. Hoje, um autor, mesmo amador poderá ficar conhecido da
noite para o dia. As pequenas editoras precisam estar de olho nesse quesito, e
formar um time de autores que lhes possa dar retorno.
7.
Em sua opinião, é possível viver de
literatura no Brasil? Acho, caso o autor trilhe o caminho certo e encontre um
veio para explorar. Eu gosto de contos e de histórias de terror, e desenvolvo
livros para o leitor juvenil. Não dando para sobreviver, seria inteligente usar
como segunda opção de atividade profissional.
8.
De que maneira a internet atua em sua
vida de escritor? De forma global, exploro muito. Redes sociais, sites
diversos, blogs.
9.
Qual a influência de Stephen King em sua
literatura? Muito, no seu estilo e ideias. Ele é um referencial, incontestável.
10.
Para encerrar: quais teus planos daqui
pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações? Quero publicar
muitos livros, participar de muitas antologias, e procurar formar um público
leitor. Algo tem que acontecer. Penso em desenvolver séries de contos de
terror, em seguida livros na mesma linha com estórias completas – romances na
linha. Tenho mais de 60 livros na gaveta, de diversas linhas editoriais –
escrevo infantil, terror, juvenil, eróticos e humor.
Entrevista realizada
pela Editora Multifoco – Unidade Sul
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Nova sinopse de conto anunciada: Maria das Dores
O circo chegou, despertando a curiosidade e a tendência ao mexerico naquela cidadezinha esquecida no meio do nada.
Que segredos macabros ocultariam-se por baixo da lona colorida? Que maldades indizíveis estariam dissimuladas no sorriso do palhaço?
Maria das Dores, menina que sonhava ser artista, mas segundo o povo havia "nascido para sofrer", está prestes a descobrir...
“Maria das Dores” de Fabio Baptista, está no está no The King Vol. II
Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .
Que segredos macabros ocultariam-se por baixo da lona colorida? Que maldades indizíveis estariam dissimuladas no sorriso do palhaço?
Maria das Dores, menina que sonhava ser artista, mas segundo o povo havia "nascido para sofrer", está prestes a descobrir...
“Maria das Dores” de Fabio Baptista, está no está no The King Vol. II
Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .
Entrevista com os autores da The King (23): L.A. Slusarski
(L.A. Slusarski é
pseudônimo de Luís Augusto Slusarski, que nasceu em 1981, é paranaense e reside
na cidade de Cascavel/PR. Começou a escrever histórias do gênero fantástico em
2012. Participou das antologias Do Céu ao Inferno, da editora Crescente;
Drácula Eternamente, da rádio DigitalRioFM; Versos Vampíricos e Piratas:
Senhores das Águas Sombrias, da editora Literata; e Caminhos do Medo - Vol 2,
Moedas para o Barqueiro - Vol 3 e Histórias Envenenadas - Vol 2, da editora
Andross. Contato com o autor: slusarski@gmail.com)
1.
L.A. Slusarski, como você e a literatura
se conheceram?
Sempre
gostei de temas como ficção-científica e fantasia. No entanto, apesar da
literatura estar presente no cotidiano desde os bancos escolares, foi somente
na vida adulta que de fato me interessei por algumas de suas expressões, como a
literatura fantástica.
2.
Por que a profissão de escritor lhe
interessou?
Por
se tratar de um ofício onde há autonomia e liberdade criativa, no qual você
estabelece os limites entre realidade e ficção, ou confunde-as deliberadamente
com elementos fantásticos.
3.
Por que participar de uma antologia?
Primeiro
porque o tema da antologia sugere sempre um desafio ao escritor, pois, muitas
vezes, precisará escrever sobre algo que não se imaginava escrevendo. Segundo, por
ser uma forma mais acessível de veicular seu trabalho no meio literário, em
conjunto com outros autores. E terceiro, por existir uma seletiva onde a obra é
previamente avaliada e aprovada somente se atendido aos requisitos exigidos.
Logo, infere-se que o texto correspondeu à qualidade exigida pelo edital.
4.
Fale um pouco sobre a The King?
A
antologia visa homenagear Stephen King, autor de renome no tema horror fantástico
e ficção, e é uma oportunidade ímpar para os autores participantes desenvolverem
seus trabalhos pautados nas obras de quem é reconhecido internacionalmente.
5.
Como você define o processo que envolve
a compilação de uma antologia?
É
algo minucioso e sistemático, pois é necessário seguir uma cadeia de eventos
predeterminada, onde a paciência e o comprometimento são fundamentais.
6.
Como você vê o mercado editorial
brasileiro para os novos autores?
Apesar
do avanço observado nos últimos anos, acredito que os incentivos e as
oportunidades ainda não estão em um nível adequado.
7.
Em sua opinião, é possível viver de
literatura no Brasil?
Improvável,
mas não impossível em longo prazo.
8.
De que maneira a internet atua em sua
vida de escritor?
A
internet é uma ferramenta muito útil para pesquisas sobre temas variados,
termos e palavras a serem utilizados, material de apoio, etc. Além disso, é uma
plataforma rápida e ágil na divulgação de um trabalho. E há também o contato
com outros autores, com os quais é possível debater assuntos, trocar idéias e receber
opinião sobre um texto.
9.
Qual a influência de Stephen King em sua
literatura?
O
que mais considero interessante é a forma como ele aborda coisas do cotidiano e
as expõe de maneira a ressaltar o impacto psicológico e emocional sobre nossa
mente, não de leitor, mas indivíduo que vive em comunidade.
10.
Para encerrar: quais teus planos daqui
pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Pretendo
continuar escrevendo contos, como forma de aprimorar a escrita em temas
variados e finalizar meu primeiro livro, que iniciei há algum tempo.
Entrevista realizada
pela Editora Multifoco – Unidade Sul
domingo, 28 de julho de 2013
Nova sinopse de conto anunciada: “O Lago”
Seis amigos resolvem passar o fim de semana numa cabana perto de um lago. Mas o tempo virou e uma tempestade promete estragar tudo. Para salvar a situação resolvem usar o clima medonho para transformar o fim de semana fracassado em uma brincadeira agradável. Tomar banho no lago à noite em meio a nevoa densa era um desafio. O que eles não contavam era com o horripilante desfecho que estava para acontecer no... O Lago
"O Lago", de Jussara Pires, está na Antologia The King Vol. I
Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .
"O Lago", de Jussara Pires, está na Antologia The King Vol. I
Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .
sábado, 27 de julho de 2013
Entrevista com os autores da The King (22): Jussara Pires
Jussara Pires é uma das autoras da The King. Nascida em vinte e três de
junho de mil novecentos e sessenta e um, casada, dois filhos, formada no curso
técnico de instrumentação industrial. Apaixonada por leitura, de vários
gêneros, principalmente de livros de suspense e mistério, desde menina gosta de
contar estórias, apesar da grande deficiência com a gramática e ortografia. Mas
nunca pensou em parar de tentar. De tanto ler e insistir; chegou aqui. Contato
com a autora (jugloxinia@uol.com.br).
1.
Jussara, como você e a literatura se
conheceram?
Bem, acho que desde pequena. Eu fui influenciada por
meu pai que sempre gostou de ler e não me deixava pegar em seus livros (risos).
Tinha ciúmes deles. Daí me despertou a curiosidade de lê-los quando ele não
estava vigiando. Era uma aventura!
2.
Por que a profissão de escritor lhe
interessou?
Nunca pensei em ser uma escritora, não achei que
tinha talento para tanto. Mas sim, sempre gostei de escrever. Contar
estórias... Pena que logo depois eu as destruía com medo de alguém
encontrá-las. Tinha vergonha do que escrevia.
3.
Por que participar de uma antologia?
Ah... Um desafio! Gosto de desafios! Queria testar
se conseguiria pelo menos que enxergassem o meu conto. E consegui... Foi o dia
mais emocionante da minha vida quando recebi o e-mail da Multifoco dizendo que
tinha passado na primeira seleção. Nem precisava ter ficado entre os
selecionados para fazer o livro, já estava satisfeita.
4.
Fale um pouco sobre a The King?
Excelente seleção. Muitos contos bons, bons mesmo!
Não porque o meu está incluído, mas porque gostei muito do que li.
5.
Como você define o processo que envolve
a compilação de uma antologia?
Excitante, e angustiante. Desde o primeiro momento
em que fui informada de que fui selecionada vivo angustiada. Querendo saber
quais são as outras estórias que compõe o livro, qual a capa, ou se vai ter
mais de uma capa, quando irá ser divulgada...
Acho que trago as voltas Afobório que tem uma paciência de Jó
comigo. Mas para reunir todos os contos
em um só livro dá muito trabalho. Muitas correções e revisões para deixar o
livro de excelente qualidade. Vale a pena esperar.
6.
Como você vê o mercado editorial
brasileiro para os novos autores?
Bem! O que posso dizer... Existe uma dificuldade
grande para o novo escritor lançar seu livro. Falta divulgação para os novos
escritores de como ele pode entrar no mercado. E por ser novo e inexperiente é
preciso pagar caro para pôr o livro no mercado. Essa iniciativa da Multifoco em
dar oportunidade aos novos escritores a ter seu conto lançado em um livro sem
custo para ele abre as portas para o novo escritor.
7.
Em sua opinião, é possível viver de
literatura no Brasil?
Até a pouco tempo eu diria que não, mas um
passarinho verde me contou que é possível sim. E aqui estou eu para comprovar.
Se me permitem responderei essa pergunta mais tarde.
8.
De que maneira a internet atua em sua vida
de escritor?
Nossa! Se não fosse a internet eu não estaria aqui,
agora. Abre a oportunidade de conhecermos as pessoas certas. De saber o que
esta acontecendo no meio literário. Quais as tendências, o que o leitor mais
aprecia. Você se molda de acordo com o mercado sem deixar de escrever o que
gosta.
9.
Qual a influência de Stephen King em sua
literatura?
Stephen King é um monstro literário. Seus
contos são carregados pelo suspense e o terror sobrenatural. Gosto do suspense
e com certeza foi onde mais ele me influenciou.
10.
Para encerrar: quais teus planos daqui
pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
O que posso dizer... É um mistério! (risos)
Entrevista realizada
pela Editora Multifoco – Unidade Sul
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Nova sinopse de conto anunciada: “Jamais Visite Um Cemitério Sem Levar Flores”
Após a morte do pai, um rapaz começa a sentir-se atraído por cemitérios e rituais de magia. Apesar de ser um homem da ciência, ele tem provas suficientes para acreditar que existe algo além do mundo conhecido. Superstições, crendices e outras práticas são personagens deste conto que, sem dúvidas, apresenta situações que podemos considerar sagradas ou amedrontadoras.
“Jamais Visite Um Cemitério Sem Levar Flores” de Juliana Pitta, está no está no The King Vol. II
Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .
“Jamais Visite Um Cemitério Sem Levar Flores” de Juliana Pitta, está no está no The King Vol. II
Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Entrevista com os autores da The King (21): Juliana Pitta
Juliana Pitta é uma das autoras da The King. Natural do Rio de Janeiro,
formou-se em Artes Plásticas pela EBA da UFRJ em dois mil e oito. Na faculdade,
desenvolvia suas pesquisas baseando-se no cinema de horror e no que diz
respeito às manifestações folclóricas do Candomblé, Umbanda e Quimbanda. Na
escrita, tem como influência Lovecraft, King e pulp fictions. Porém, a maior de
todas as influências de Pitta é tudo que provoque medo. Muito medo. Contato com
a autora (j.pitta@yahoo.com.br).
1.
Juliana Pitta, como você e a literatura
se conheceram?
Quando nasci, acho. Meus pais
sempre foram amantes dos livros. Na infância, meu passatempo favorito era mexer
nas caixas onde guardávamos os livros que ficavam ali por falta de espaço nas
estantes (afinal, os expostos eu já conhecia bem). Aprendi a ler e escrever
muito cedo, aos quatro anos e meio. Logo, a literatura sempre fez parte da
minha vida.
2.
Por que a profissão de escritor lhe
interessou?
Na verdade, eu sou artista
plástica! Não escolhi a literatura, ela que me escolheu. Me formei em
licenciatura em artes plásticas pela Escola de Belas Artes da UFRJ em 2008 e,
durante o curso, sempre que possível, minhas pesquisas eram baseadas no terror.
A paixão pelo cinema de horror é outra herança de família. Então, na faculdade,
eu pesquisava a estética desses filmes, as filosofias sócio-políticas, etc.
Quando surgia a questão folclórica, as pesquisas iam para o lado religioso do
brasileiro: a “macumba”, o Candomblé e a Umbanda. Isso tudo foi formando a
minha característica literária.
3.
Por que participar de uma antologia?
Há (poucos) anos, escrevo para
entreter os amigos. Contos de terror têm sido aguardados pelos mais próximos –
ou nem tão próximos já que, sempre que termino um, passo para sete amigos das
redes sociais lerem. Anuncio que terminei e, os sete primeiros a manifestarem o
desejo de ler o conto, o recebem. Quando a antologia The King foi anunciada, um
colega de faculdade, ilustrador de livros em contato com o mercado editorial há
mais tempo, me avisou. Li o regulamento e resolvi arriscar. Gostei da ideia da
antologia, que tanto me lembra os antigos livros de contos lançados contendo
vários autores.
4.
Fale um pouco sobre a The King?
É uma antologia onde tivemos como
inspiração o “pai” do terror contemporâneo, Stephen King. Acho que todos nós,
de certa forma, nos inspiramos nele. Alguns preferem Poe ou Lovecraft, mas
todos nós lemos King e nos impressionamos com sua mente, muitas vezes, doentia.
Alguns tiveram o primeiro contato com sua obra através do cinema, mas,
invariavelmente, temos sua literatura como uma moderna fonte de inspiração.
A antologia The King levará ao
leitor uma nova safra de escritores de terror, um gênero que tem público
consumidor, mas ainda é um pouco ignorado pelo mercado.
5.
Como você define o processo que envolve
a compilação de uma antologia?
Imagino que os editores leram
muitas estórias, e tiveram que excluir muitas verdadeiramente boas. Também
acredito que, em mais alguns anos, outros escritores podem ter amadurecido a
ponto de serem escolhidos e publicados – qualquer arte, seja a visual, a
escrita, a música – depende de amadurecimento. Porém, acredito que receber os
contos, ler e selecionar é só parte de um longo processo.
6.
Como você vê o mercado editorial
brasileiro para os novos autores?
Admito que estou meio por fora, já
que sou “novata” no meio. Mas acredito que equivalha ao mercado artístico:
encontrar uma galeria disposta a apoiar e divulgar o artista torna-se cada vez
mais difícil, o que provoca a desistência de muitos. Meu primeiro contato com o
mercado editorial está sendo bem interessante e amistoso, espero que seja mais
ou menos como costuma funcionar mesmo fora da Multifoco Editora.
7.
Em sua opinião, é possível viver de
literatura no Brasil?
Possível é, mas o caminho deve ser
longo e doloroso.
8.
De que maneira a internet atua em sua
vida de escritor?
A internet nos permite, em qualquer
área, fazer pesquisas rápidas. Nos dá informações de lugares, situações e
épocas sem precisarmos ir muito longe. Porém, são informações que precisam ser
verificadas. Qualquer um publica qualquer coisa na internet, então, não pode
ser a única fonte de pesquisa.
9.
Qual a influência de Stephen King em sua
literatura?
Principalmente, a influência é o
limite, ou a falta dele. Em sua obra, Stephen King rompe qualquer tabu, como
quando “mata” crianças em suas estórias ou as torna psicopatas. King não poupa
ninguém. E eu gosto dele ter aberto este portal. Assim como ele, gosto de
escrever sobre meus próprios medos; é uma forma de enfrentá-los.
10.
Para encerrar: quais teus planos daqui
pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Pois bem, sendo artista plástica,
estou em processo de produção para ser entregue a uma galeria. Visualmente, meu
trabalho tem tratado de morte e transição para outros mundos. Quanto à escrita,
estou pesquisando e entrevistando pessoas para um livro que contará as estórias
que acontecem (pelo menos em teoria) com os funcionários de cemitérios. Por que
não tratar o terror em sua forma mais palpável? Se tais pessoas acreditam ter
visto e vivenciado tais experiência, escreverei sobre elas.
Entrevista realizada
pela Editora Multifoco – Unidade Sul
Nova sinopse de conto anunciada: O Espelho Maldito
Richard Lauth é um homem amaldiçoado que em questão de pouco tempo perdeu seus filhos e seu bem mais precioso, sua esposa. Sem rotas de fugas para seu sofrimento e quase a beira da loucura procura a ajuda do doutor Enri Block para desabafar seus sentimentos, os segredos que permeiam a morte de seus entes queridos e falar sobre aquele que habita o espelho maldito.
"O Espelho Maldito", de Amanda Kohlrausch Frantz, está na Antologia The King Vol. I
Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .
"O Espelho Maldito", de Amanda Kohlrausch Frantz, está na Antologia The King Vol. I
Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Entrevista com os autores da The King (20): Jowilton Amaral da Costa
Jowilton
Amaral da Costa, um dos autores da The King,
é cirurgião-dentista formado pela Universidade federal de Sergipe.
Nasceu no dia quinze de julho de mil novecentos e setenta e três em
Fortaleza-CE. Tem dois contos publicados pela Editora Multifoco: Com
A Benção De Deus na antologia policial Os Matadores Mais Cruéis
Que Conheci e O Diário De Um Soldado Colérico no livro Contos
Medonhos. É casado, pai de duas meninas, e hoje mora em Nossa
Senhora de Lourdes-SE, uma pequena e pacata cidade fincada no sertão
sergipano. Contato com o autor (jowiltoncosta@gmail.com).
- Jowilton, como você e a literatura se conheceram?
Meu nome é
Jowilton Amaral da Costa e conheci a literatura há muito tempo.
Tenho a lembrança de ainda muito menino ver meu pai abrir caixas de
livros no meio da sala de nosso apartamento em Brasília, eu devia
ter de cinco para seis anos, não mais que isso, lá pelos idos de
1979. Meu pai comprava os livros das editoras pelo correio, então,
chegavam coleções completas de vários autores, tanto nacionais
como estrangeiros, livros clássicos da literatura. Esse foi meu
primeiro contato com os livros. No entanto, só fui lê-los muito
tempo depois. Comecei a gostar mesmo de ler na adolescência com os
livros da coleção Vagalume. Sempre pensei em escrever, mas nunca
escrevia, sempre deixava para depois. No ano de 2002, quando residia
em Salvador, iniciei uns rabiscos em folhas de papel almaço e
durante reuniões de fim de ano na casa de amigos eu os forçava a
ouvir o que eu escrevia. Mas isso durou pouco e fiquei sem escrever
por quase dez anos, só retornando em 2010, e de lá pra cá não
parei mais.
- Por que a profissão de escritor lhe interessou?
A
literatura ainda não é profissão para mim. Sou Cirurgião-Dentista,
e é com a Odontologia que sustento a mim e a minha família.
- Por que participar de uma antologia?
Participar
de antologia, em minha opinião, é a maneira mais fácil de divulgar
o nome de um escritor iniciante, como é o meu caso, por exemplo.
Publicando um conto num livro de coletâneas você tem a certeza que
seu texto será lido em várias regiões do país, já que as
antologias reúnem autores de todo o Brasil. Além disso, a maioria
das antologias organizadas pelas editoras é sem custo para o
escritor.
- Fale um pouco sobre a The King?
Acho
que a The King será um grande sucesso, um marco na literatura de
terror. Uma reunião de contos muito bem escritos. Fosse só isso já
seria ótimo, contudo, a excelência virá com a lapidação feita
pelos organizadores da antologia, que reúnem talento, amor e muita
dedicação no que fazem.
- Como você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?
Sinceramente?
Não faço a mínima ideia (risos). Provavelmente é muito trabalhoso
e requer muita dedicação, mas, confio muito nos profissionais
envolvidos.
- Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?
Estou
no mercado há pouco tempo. Comecei a escrever há apenas dois anos,
e consegui publicar dois contos neste período, ambos pela Multifoco
Sul, e o meu conto na antologia The King será o terceiro publicado,
então, não tenho do que reclamar. Mas, iniciativas como essas
feitas pela Multifoco deveriam ser seguidas por todas as outras
editoras nacionais. Não só as pequenas e médias, mas também
editoras grandes e reconhecidas deveriam voltar suas atenções para
os novos autores e com isso impulsionar a literatura nacional e
incentivar a leitura.
- Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?
Em
minha opinião é muito difícil viver de literatura no Brasil.
- De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?
A
internet é fundamental na minha vida de escritor, sem ela nunca
teria conhecido outros escritores, sites e grupos de literatura. Sem
a internet o caminho seria muito mais complicado e árduo. Foi pela
internet que conheci o Afobório, que me fez o convite para publicar
o meu primeiro conto.
- Qual a influência de Stephen King em sua literatura?
A
influência dele é grande. Ele escreve de forma diferenciada
histórias de suspense e terror. Ele sabe como ninguém prender
nossas atenções com suas narrativas aterrorizantes. Para escrever
contos de terror é obrigatório ler o mestre Stephen King.
- Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Tenho
um livro solo de contos, mas, que não saíra tão breve. Pretendo
correr atrás de seletivas de antologias e conseguir publicar o maior
número de contos possíveis e começar a ganhar reconhecimento como
contista e depois... Bom, o depois fica para depois. Tenho dois
contos já publicados pela Editora Multifoco, são eles: Com A Benção
De Deus no livro Os Matadores Mais Cruéis Que Conheci e O Diário De
Um Soldado Colérico na antologia Contos Medonhos. O Amaldiçoado G.
T. Sullivam será meu terceiro conto publicado pela editora
Multifoco. Tenho alguns contos concorrendo em seletivas realizadas
por outras editoras.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Nova sinopse de conto anunciada: Fernanda
Fernanda é uma garota,
que após o pai fugir com a amante, vive sob o controle e os acessos de
moralidade da mãe. Na adolescência, descobre o deboche e o desprezo dos que a
cercam, principalmente na escola e na universidade, e, ao mesmo tempo, poderes
psíquicos, que a encantam e a perturbam. Porém um evento surpreendente
ocasionará uma tragédia.
"Fernanda", de Wuldson Marcelo, está no está no The King Vol. II
Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .
"Fernanda", de Wuldson Marcelo, está no está no The King Vol. II
Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .
Entrevista com os autores da The King (19): Jheferson dos Passos
Jhefferson Passos é um dos autores The King. Natural de São Paulo, vive atualmente em Araraquara como empresário de uma empresa de segurança eletrônica. Foi por dez anos dançarino de country e agora aposentado dos palcos passa seu tempo livre escrevendo seus contos. Contato com o autor (multiseg_@hotmail.com).
1.Jhefferson, como você e a literatura se conheceram?
Minha mãe gosta muito de ler e é daí o meu interesse desde
sempre de ler e escrever.
2.Por que a profissão de escritor lhe interessou?
Pela mesma paixão da leitura, então sempre quis escrever
minhas próprias histórias que estavam sempre gritando para sair de minha mente.
3.Por que participar de uma antologia?
Uma oportunidade de apresentar aqueles contos que insistiam
em não ficar mais apenas na minha cabeça, mas no papel e agora numa antologia,
melhor ainda.
4.Fale um pouco sobre a The King?
Em três palavras: Shakespeare do terror.
5.Como você define o processo que envolve a compilação de
uma antologia?
Sou marinheiro de primeira viagem neste ramo, então não sei
como ainda funciona direito, mas prometo que da próxima vez responderei quando
estiver mesmo dentro do negócio.(risos)
6.Como você vê o mercado editorial brasileiro para os novos
autores?
Acredito que é um terreno difícil aqui no Brasil, a cultura
em geral tem o dever de abrir essas entre outras portas para qualquer
atividade.
7.Em sua opinião, é possível viver de literatura no Brasil?
Vou saber quando começar a vender meus contos ou meu livro.
(risos)
8.De que maneira a internet atua em sua vida de escritor?
Muito pouca. Apesar de ter a obrigação de usar muitas
ferramentas na internet por causa da minha empresa que trabalha em
monitoramento de câmeras, ainda assim adoro sentir o cheiro de um bom
livro.(risos)
9.Qual a influência de Stephen King em sua literatura?
Muita. Arriscaria em dizer que foi meu mestre
involuntariamente.(risos)
10.Para encerrar: quais teus planos daqui pra frente? Já tem
um livro na manga, projetos, publicações?
Meus planos ainda inclui minha empresa de segurança
eletrônica. Mas estou bastante empolgado com a publicação de meu conto nesta
antologia. Tenho um livro e mais 39 contos guardados comigo. Uma pequena
montanha de papel no meu escritório (risos). Tenho mais dois contos agora que
estou escrevendo por parte da grande empolgação em que estou por causa do
lançamento da antologia. Vamos ver o que acontece daqui pra frente.
Entrevista realizada pela Editora Multifoco – Unidade Sul
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Nova sinopse de conto anunciada: O Espanta-corvos.
Conheça o drama pessoal de Francis Norton, cuja maior preocupação é manter sua plantação livre de pragas. Atormentado por problemas financeiros e psicologicamente abalado pelos acontecimentos que o cercam no cotidiano, ele é conduzido paulatinamente ao ápice de sua insanidade e, por esse motivo, à 'salvação de sua colheita'.
"O Espanta-corvos", de L.A. Slusarski, está no está no The King Vol. I
Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .
"O Espanta-corvos", de L.A. Slusarski, está no está no The King Vol. I
Veja as sinopses de contos já divulgadas em http://antologiatheking.blogspot.com.br/p/contos.html .
Entrevista com os autores da The King (18): Jeremias Soares
Jeremias
Soares é organizador e um dos autores da The
King. Lançou pela Editora Multifoco em dois mil e doze, o livro O Sobrado
da Rua Velha, onde iniciou a sua ainda recente carreira de escritor. Participou
das antologias: Colorados — Nada Vai Nos Separar e Contos Medonhos. Tem vinte e
nove anos e mora na cidade de Canoas/RS. Mantém o blog (www.jeremiassoares.blogspot.com.br).
Contato com o autor pelo e-mail (jeremias.soares@outlook.com).
1.
Jeremias,
como você e a literatura se conheceram?
Quando
criança, desenhava gibis e lia centenas de revistas. Lá pelos dezessete anos,
descobri O Cemitério, de Stephen
King. Foi paixão à primeira vista. Comecei a devorar todos os livros dele, e
jamais vou esquecer a sensação que sentia ao fazer isso. Como curtia escrever
redações na época e tinha a cabeça sempre pensando em alguma história, deduzi
que poderia me aventurar nesta arte. Escrevo desde os dezoito, porém, a
primeira coisa aceitável que criei foi meu primeiro livro: O Sobrado da Rua Velha.
2.
Por que
a profissão de escritor lhe interessou?
Porque
escrever é, acima de tudo, um prazer. Você se diverte criando estórias,
personagens, montando textos, etc. Não sou um escritor profissional. Estou
longe disso ainda. Mas a possibilidade de fazer isso virar uma profissão é
fascinante.
3.
Por que
participar de uma antologia?
Antologia
é a melhor maneira de você mostrar o seu trabalho e abrir portas no mercado
literário. Publicar um livro solo demanda investimento financeiro e detalhes um
tanto complexos para um iniciante. A realidade no Brasil para novos autores não
é animadora, no entanto, coletâneas de contos podem ser uma boa opção para quem
deseja dar um primeiro passo.
4.
Fale um
pouco sobre a The King?
Embora seja
mais uma antologia com contos de terror, eu a considerei emblemática desde a
sua concepção. E ela é mesmo, começando pelo título. A ideia de homenagear King
é tão forte que a quantidade e qualidade de contos enviados superaram as
expectativas. São poucas as antologias que, planejadas para um volume, viram
dois. The King será marcante para
muita gente, desde autores até leitores. Um divisor de águas. Algo que vai ser
eterno, assim como os trabalhos do Mestre. Os dois volumes serão lidos, relidos
e guardados com carinho. Tenho certeza disso.
5.
Como
você define o processo que envolve a compilação de uma antologia?
Como
co-organizador, eu tenho a chance de participar ativamente de quase todo o
processo. As pessoas não imaginam o quanto é trabalhoso trazer ao mundo uma
antologia (eu também não imaginava antes de receber o convite). São muitas
minúcias. Por mais descontraído que o livro possa parecer, os procedimentos que
o produzem são metódicos e precisos.
6.
Como
você vê o mercado editorial brasileiro para os novos autores?
As
dificuldades dependem do talento e principalmente da dedicação do escritor
aspirante. O novo autor precisa saber que a sua inserção na carreira literária
provavelmente será acompanhada de um investimento financeiro, ainda mais se
quiser publicar um livro solo. Por mais que existam editoras democráticas, o
autor precisa se comprometer de alguma maneira com o seu dinheiro. Também é
necessário saber que o trabalho não chega ao fim quando a última linha é
escrita. O livro não se vende sozinho, portanto, o escritor precisa se dedicar
à venda e à divulgação da sua criação. Como também sou novo autor, ainda estou
descobrindo os caminhos.
7.
Em sua
opinião, é possível viver de literatura no Brasil?
Se
você, além de escritor, trabalhar como revisor ou for colaborador de uma
editora, provavelmente poderá viver de literatura. Mas, se for somente
escritor, creio que as dificuldades serão maiores.
Eu não
consigo escrever sem ter o Google aberto junto com o processador de textos. A
internet não é necessária para desenvolver uma estória, contudo, serve para
enriquecê-la. Depois vem a parte da divulgação. A internet, neste aspecto, é
ainda mais essencial.
9.
Qual a
influência de Stephen King em sua literatura?
Total!
Eu comecei a escrever graças aos livros dele! Stephen King me fez descobrir o
quanto os livros podem despertar emoções intensas. No entanto, tem uma parte da
sua influência que não é muito positiva para mim. Eu tendo a inflar as minhas
estórias, assim como o Mestre. Mas o problema é que eu não tenho nem 1% do seu
talento (risos). Outro problema: se você for escrever um “livrão”, terá que
realizar um investimento financeiro ainda maior para produzi-lo.
10. Para encerrar: quais teus planos daqui pra
frente? Já tem um livro na manga, projetos, publicações?
Além de trabalhar a divulgação
do meu primeiro livro solo – O Sobrado da
Rua Velha –, submeti o meu segundo a um projeto literário da cidade onde
moro. Se for aprovado, poderá ser produzido em breve. Chama-se A Mão de Celina e é uma história que
mistura drama, romance e suspense sobrenatural. Ideias para um terceiro livro
estão sendo amadurecidas.
Entrevista realizada pela
Editora Multifoco – Unidade Sul
Assinar:
Postagens (Atom)